Hoje, existem 26 mil cursos de graduação. Desse total, sete mil têm nomes diferentes para o mesmo projeto pedagógico. De acordo com o diretor de regulação e supervisão da Sesu a diversidade nas nomenclaturas de engenharia vem de acréscimo de “sobrenomes” ou de digitação errada.
Agora engenharia elétrica, elétrica e eletrônica, eletrotécnica, elétrica e das energias e elétrica industrial passam a ser denominadas apenas como engenharia elétrica. Isso não impede que as universidades criem novos cursos, mas impede que alterem o nome dos cursos por tem uma pequena (e às vezes insignificante) diferença em relação a algum existente.
Os referenciais para a engenharia têm o propósito de facilitar a elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos, orientar estudantes nas escolhas profissionais e dar mais clareza às empresas e órgãos públicos na formação dos quadros de pessoal. A revisão das denominações será feita todo ano, a partir de agora.
Após finalizada a consulta pública, um grupo de especialistas verifica as propostas e faz as alterações necessárias. A partir de janeiro as instituições começarão a fazer as mudanças nas nomenclaturas. Haverá um período de transição, a ser encerrado na próxima avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
Fonte: MEC
5 comentários:
Isso foi útil. Lembro que um problema que tive ao pesquisar os cursos de engenharia disponíveis foi entender quais eram iguais e quais não, recorrendo totalmente às grades curriculares.
Essa medida ajudará os novos vestibulandos, tenho certeza.
e como vai ficar a questão das ênfases???
tipo, na minha facu, faço eng. elétrica, soh q qdo chega no 4° ano, temos que optar por eletrônica ou eletrotécnica.
vou sair so engº eletricista???
A intenção é ótima, mas pra variar o resultado não corresponde ao esperado.
Nessa história, eng.biomédica ficou como eng.química ... que nem de longe se assemelha ao meu curso.
A ideia pode até ser boa, mas é inútil e, do jeito que ficou, atrapalhará mais do que ajudará.
Estudo numa universidade com 13 cursos de engenharia, e grande parte deles vai ser afetado por causa desta besteira. Não dá para mudar o nome das engenharias de Petróleo e Nuclear, sem passar uma ideia completamente errada para os vestibulandos.
Além disso, qual o problema com nomes como Recursos Hídricos e Meio Ambiente, Agrícola e Meio Ambiente, Computação e Informação, Mecatrônica, Eletrônica e de Telecomunicações? Qualquer aluno minimamente interessado irá correr atrás e descobrir se é o curso que ele deseja ou não.
Acho que se faz muita tempestade em copo d'água. Acho que a mudança é boa, e, caso o aluno queira realmente cursar uma área que gosta, que pesquise a área que quer. Por exemplo:
A Engenharia Biomédica é divida em: Bioengenharia, Engenharia de Reabilitação, Engenharia Médica e Engenharia Clínica ou Hospitalar.
Bem pesado em bem medido, a bioengenharia é um curso de Engenharia química mesmo voltado para a química do corpo humano...
Engenharia de Reabilitação possui os mesmo conhecimentos de um Engenheiro Eletricista ou Mecânico...
Engenharia Médica é o mesmo que Engenharia eletrônica ou também Engenharia de materiais...
Engenharia Clínica ou Hospitalar é o mesmo que uma Engenharia de Produção...
Portanto, basta o indivíduo ter de forma clara e escolher com um pouco mais de calma que ele fará aquilo que gostaria. Não vejo problema algum na nova nomenclatura, ela ajudará bastante para que as escolhas sejam melhor repensadas...
Abração a todos!
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