Hoje, existem 26 mil cursos de graduação. Desse total, sete mil têm nomes diferentes para o mesmo projeto pedagógico. De acordo com o diretor de regulação e supervisão da Sesu a diversidade nas nomenclaturas de engenharia vem de acréscimo de “sobrenomes” ou de digitação errada.
Agora engenharia elétrica, elétrica e eletrônica, eletrotécnica, elétrica e das energias e elétrica industrial passam a ser denominadas apenas como engenharia elétrica. Isso não impede que as universidades criem novos cursos, mas impede que alterem o nome dos cursos por tem uma pequena (e às vezes insignificante) diferença em relação a algum existente.
Os referenciais para a engenharia têm o propósito de facilitar a elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos, orientar estudantes nas escolhas profissionais e dar mais clareza às empresas e órgãos públicos na formação dos quadros de pessoal. A revisão das denominações será feita todo ano, a partir de agora.
Após finalizada a consulta pública, um grupo de especialistas verifica as propostas e faz as alterações necessárias. A partir de janeiro as instituições começarão a fazer as mudanças nas nomenclaturas. Haverá um período de transição, a ser encerrado na próxima avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
Fonte: MEC