domingo, 28 de setembro de 2008

resposta a um comentário

"Há tempos venho acompanhando seu blog e resolvir comentar.
Meu, ou você tah no primeiro ano de engenharia ou não sabe oq na verdade é o curso..
Seus posts são sempre falando de integrais e derivadas, fórmulas asuhsauhs
Como se engenharia fosse isso.. vocÊ tah no ciclo básico neh???
Amigooo, eng é mto mais q integrais múltiplas.. é buscar soluçõse para problemas inimagináveis..
Eng é não é aplicar fórmulas é pensarrrrr e põe pensar nisso.. com uma porra de fórmula na mão e sem conhecimento nenhum vc num chega em nada..
É isso ai..seu blog pode até vislumbrar os iniciantes, mas para quem é engenheiro de verdade é deprimente."



Bom, recebi esse comentário há umas duas semanas.
Eu ia responder ele logo que o recebi, mas o tempo foi passando + deixei de postar no blog + vi isso na caixa de entrada + tempo pra escrever = esse post aqui.

Não estou nos primeiros semestres e até hoje vejo milhares de derivadas e integrais. Nem sei que engenharia a leitora que enviou o comentário faz, mas a que curso usa isso do primeiro ao penúltimo semestre. No último é direito, economia... sei lá, é o mais tranquilo de todos (ou não, com um TCC pra integrar entregar).

Engenharia com certeza é muuuuito mais que apenas integrais e derivadas. Esses são meios matemáticos para achar um valor numérico e antes de poder utilizar desses meios fazemos a parte de engenharia da coisa. Temos de pensar na física e/ou na química envolvidas no processo para, enfim, chegar à parte matemática da coisa e calcular as integrais. Acontece que eu não gosto da parte matemática de tudo isso, e é disso que eu reclamo. Mas já aceitei que tenho de gostar e fazer tudo isso direito se eu quiser me tornar um bom profissional. E também porque nem sempre, dentro da sala de aula, vemos a parte "engenharia" da coisa. Ficamos muito na teoria. O que me rende assunto para um próximo post: experiências práticas / estágios.

Ahh, e pra quem escreveu o comentário... será que o blog é tão deprimente assim? Eu achei um pouco contraditório o que você escreveu: "Há tempos venho acompanhando seu blog / seu blog pode até vislumbrar os iniciantes, mas para quem é engenheiro de verdade é deprimente."
Pô, ou você não é engenheira ou então gosta de ficar deprimida, hein. Depois passa seu endereço que eu mando uns anti-depressivos, ou então me dá o n° de uma conta bancária pra eu depositar o dinheiro pra você comprar. Eu não queria escrever algum comentário sarcástico, mas não resisti.

É isso aí.
Abraços! E aguardem atualizações, só não sei quando.

sábado, 27 de setembro de 2008

história pra ninar...

...contada por um engenheiro

Recebi por e-mail e aí vai pra vocês
Eu tô muito ocupado e cansado, usando cada vez menos o computador; então me perdoem pela falta de posts.

Os Três Porquinhos contados por um Pai Engenheiro:

Era uma vez três porquinhos genéricos, P1, P2 e P3 e um Lobo Mau, por definição, LM, que vivia os atormentando.
P1 era sabido e fazia Engenharia de Automação e já era formado em Civil.
P2 era arquiteto e vivia em fúteis devaneios estéticos absolutamente desprovidos
de cálculos rigorosos.
P3 fazia Comunicação e Expressão Visual na UFSC.

LM, na Escala Oficial da ABNT, para medição da Maldade (EOMM) era Mau nível 8,75 (arredondando a partir da 3a casa decimal para cima).
LM também era um mega-investidor imobiliário sem escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn (onde "n" é um número natural e varia entre 1 e 3), visto que era de boa conformidade geológica e configuração topográfica, e ficava perto do Shopping Beira-Mar.
Mas nesse promissor perímetro P1 construiu uma casa de tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida com mecanismos automáticos e pela Back. Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de mogno que mais parecia um castelo lego tresloucado.
Enquanto P3 planejou no Autocad e montou ele mesmo, com barbantes e isopor como
fundamentos, uma cabana de palha com teto solar, e achava aquilo "o máximo".
Um dia, LM foi ate a propriedade dos suínos e disse, encontrando P3: - Uahahhahaha, corra, P3, pq vou gritar, e vou gritar e chamar o Conselho de Engenharia e Construção Civil para denunciar sua casa de palha projetada por um formando em Comunicação e Expressão Visual!
Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá os fiscais do Conselho ja haviam posto tudo abaixo. Então P3 correu para a casa de P2. Mas quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e gritando: - Abraessa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e chamar o GreenPeace, para denunciar que você usou madeira nobre de áreas não - reflorestadas e areia de praia para misturar no cimento.
Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por uma multidão ensandecida de eco-chatos que invadiram o ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando e entoando palavras de ordem.
Ao que P3 ergue P2 e os dois correm para a casa de P1. Quando chegaram na casa de P1, este os recebe e os dois caem ofegantes na sala de entrada.
P1: O que houve?
P2: LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas casas e desapropriou
os terrenos.
P3: Não temos para onde ir. E agora, que eu farei? Sou apenas um formando em
Comunicação e Expressão Visual!
Tum-tum-tum-tum-tuuummm!!!! (batidas à porta)
LM: P1, abra essa porta e assine este contrato de transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia de Santa Catarina em cima de vc!!!
Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco arquiteto e do.. do... "comunicador e expressivo visual"?) LM chamou os fiscais, e estes fizeram testes de robustez do projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas, exames de agentes físico - estressores, cálculos com muitas integrais, matrizes, e geometria analítica avançada, e nada acharam de errado. Então LM gritou e gritou pela segunda vez, e veio o GreenPeace, mas todo o projeto e implementação da casa de P1 era ecologicamente correta.
Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma irracional (porém super - comum nos contos de fada): ele pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu ate a chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.
Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o ápice, onde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do chão. Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 10 m/s²:

a) a massa de LM
b) o deslocamento no eixo "x", tomando como referencial a chaminé.
c) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão e
d) o susto que o Lobo Mau tomou!



Aos que ainda acessam o blog... abraços

terça-feira, 23 de setembro de 2008

falta de posts

Como deu pra perceber, tem um tempinho que o blog está meio abandonado.
Isso se deve a dois fatores:
1 - falta de tempo, minha vida tá uma bagunça só.
2 - falta de critividade e temas.

Não posso prometer nada, mas espero conseguir postar alguma coisa até o final de semana.

Abraços

domingo, 14 de setembro de 2008

mulheres na engenharia

Mais um texto vindo de leitores do blog. Mais uma vez, uma leitora.
Só na internet mesmo pra juntar mais mulher que homem em alguma coisa relacionada a engenharia. Segue o texto da Engenheira! que, assim como eu, prefere não se identificar.



É grande a dificuldade de namoro quando uma mulher entra em um curso de engenharia a não ser que o seu namorado seja da sua turma. Tiro por mim mesma: namorava um cara faziam alguns anos, e faz uns meses que terminei com ele, e um dos motivos é que ele dizia que meus amigos agora eram só homens. Penso que ele queria que eu dissesse: "Talvez tenha me enganado, talvez meu lugar não seja aqui...". Enganado estava ele, porque gosto tanto do meu curso que larguei outro curso na área de humanas em outra faculdade pra me dedicar cada vez mais à engenharia.

Essa mania de calcular não sei de onde vem. Acaba fazendo parte da gente, a gente pensa assim. Tudo é contadinho, sabe, aquele chope, aquela balada que você vai pagar, até as relações a gente acaba somando e diminuindo. Eu não sei, mas na nossa própria vida a gente acaba pensando matematicamente; a gente resolve problemas, a gente gosta disso, nós achamos isso difícil, mas optamos por isso e isso acaba fazendo parte da gente mesmo, tudo é número, tudo é Engenharia. Tudo isso só vem fortalecendo a certeza que tenho de que meu curso é esse. É assim que uma mulher trabalhando no mundo da engenharia às vezes é levada a se sentir. Tendo sido quase que exclusivamente desenvolvida por homens, e infelizmente isso fez com que a integração da mulher se tornasse um tanto difícil. Apesar de nossa fascinação e amor pela tecnologia, nós, como engenheiros(as) e estudantes de engenharia não somos máquinas e sim seres humanos. Uma vez que tenhamos aceitado isso, podemos examinar certas questões tidas como importantes pelas mulheres estudantes de engenharia.

Sim, continuando. A vida das mulheres na engenharia também não é tão complicada assim quanto parece, ao menos na faculdade na qual eu curso, não. As meninas da sala, em número bastante reduzido se integram de forma perfeita com todos os meninos. Sempre tem aqueles meninos metidos a engraçadinhos pro nosso lado, mas isso a gente dá um jeito e releva.

Voltando à dificuldade de arranjar namorado, essa é tão grande fora da turma, que uma de nossas coleguinhas abriu o coração e atualmente namora com um cara lá da sala. Ah, acho isso super bacana, assim o preconceito, que ainda existe, torna-se menor. Acho que pelos dois vivenciarem quase o mesmo ritmo, com os mesmo professores, precisando de um 7 pra passar, vivendo cálculo, reprovação, traumas, noites estudando... acabam se atraindo. Aliás, numa sala com uns 30 estudantes, onde a maioria é de homens, eu tenho muitas possibilidades de namorar um engenheiro. O que é mais intrigante ainda é que se o menino faz engenharia, ele curte mais ainda as meninas que fazem engenharia, porque acham elas bastante “corajosas”. Ao menos, é isso que percebo. Aquela velha história que engenharia é uma coisa meio masculinizada, o engenheiro tem que ser aquele cara barbudo, alto, vai falar pra caramba, fala grosso. E as mulheres agora que estão descobrindo “não, Engenharia é legal, também posso fazer”. Mas é uma coisa engraçada, tão poucas mulheres na Engenharia, aí tu vai lá pra Nutrição, aquele monte de mulher, tem um homem escondido, “quem é você rapaz, tá fazendo o quê aí?”, aí dizem que o cara é gay! Como assim? Porque mulher engenheira tem dificuldade pra arranja namorado, e o cara nutricionista é gay? E ainda há aquele forte preconceito relacionado à imagem das futuras engenheiras como mal-amadas, solteironas convictas e anti-sociais. Que absurdo! Porque não nunca nos viram dentro das nossas universidades. Eu, ao menos, me acho atraente e super social. Eu lembro de um comercial da Barbie que quando, ao ganhar voz, saiu dizendo que: “aula de matemática é difícil”. Isto certamente influenciou algumas meninas que brincam de Barbie. Atualmente esta boneca representa um símbolo de hiperfeminilidade: “Barbie; tudo que você quer ser”. Outro absurdo! A gente até se veste como a Barbie, a gente se arruma como a Barbie, mas ser a Barbie?! Tá é doido. Nós queremos usar nossa cabeça pra pensar e não pra por uma coroa, queremos ser engenheiras. Vai ver que pode ser por isso que temos dificuldades de arranjarmos namorados, eles querem barbies... mas sem cérebro.

Sim, outra coisa que pode ser considerado legal quando uma mulher entra na engenharia são as intimidades que a gente pega com os meninos. No começo, no iniciozinho do 1º semestre eu lembro que quando eu e uma amiga minha lá da sala a gente queria emprestar um absorvente, a
gente fazia escondendo dos meninos. Agora? Agora, é melhor nem comentar, se duvidar eles usam também. E os tapinhas nas costas? A gente leva também. Do começo pra cá a gente absorveu tantas coisas dos meninos, que acho que nada se iguala a isso, mas o que é melhor a gente não perde nossa feminilidade, todos os futuros engenheiros nos tratam com um enorme carinho, nos escutam, e assim é bem mais fácil esse número reduzido de mulheres convencerem eles a fazer algo do que eles nos convencerem. Tem horas que nós mulheres nos sentimos grandes, bem grandes, isso nos fortalece mais ainda no curso. E o futebol? Ah, nós aprendemos a jogar, sem falar no CS que aprendemos também.

Outra coisa que é legal também é a mistura de “papo de homem” e “papo de mulher”. O “papo de mulher”, é mais a assuntos amorosos, domésticos e de beleza estética. Já o “papo de homem” é sobre futebol, quantas pegou nesse fim-de-semana... Mas na engenharia acaba que se compartilha de “papo de mulher” e de “papo de homem”, aí acabamos conversando temas como futebol, política, lazeres ou assuntos relacionados ao curso, e todo mundo fica feliz. É engraçado quando a gente vai lá nos meninos e pede alguma opinião sobre algo de mulher aí eles pegam e dizem: “não tem gay aqui não menina”. Tem vez que eles pegam e falam palavrões, ai isso é meio chato, mas a gente acaba se acostumando.

É engraçado quando se juntam pra ver coisas pornôs na internet, aí a gente é obrigada a sair! Eu acho que nós, mulheres estudantes de engenharia, temos que construir um filtro. Assim, às vezes filtrar mesmo. Filtrar algumas coisas machistas que você ouve, você não pode ficar se orientando, guiando-se, pensando no que seria ser mulher pelos fatos que você ouve de seus colegas. Eu acho, porque quando eu estou conversando com algumas colegas minhas , eu me sinto sim... realmente eu tenho minha vida, eu sou mulher, tenho a minha feminilidade, as minhas relações e tal. Ah, sabe de uma coisa, acho que vou atrás de um namorado na engenharia, assim ele pode me valorizar mais, e sofrer estudando junto comigo... OU NÃO!

Engenheira!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

World Engineers' Convention

"Engenharia: inovação com responsabilidade social"

O Basil foi escolhido para sediar a terceira edição da WEC - World Engineers' Convention, o maior evento da engenharia mundial.

Um reconhecimento à importância da engenharia brasileira no cenário internacional. Pela primeira vez realizada no continente americano, espera-se que a WEC 2008 reúna mais de 5 mil profissionais e estudantes de todos os continente.

Serão realizados debates, fóruns, palestras, visitas técnicas, atividades culturais e intercâmbios, em Brasília, de 2 a 6 de dezembro de 2008.


Isso mesmo, o Engenharia é foda também traz informações úteis. ;D
Recomendo a quem puder que participe, deve ser legal. E pra isso acontecer novamente no Brasil vai demorar pra cacete.

sem o curso que quero

Segue abaixo o texto de uma leitora, a Gio Menegatti. Enjoy!


Muitas pessoas devem passar pela mesma situação que eu passo: não haver a Engenharia desejada na cidade onde mora.
Isso não se aplica só a Engenharia, mas a diversos cursos universitários que o lugar que você vive não oferece.
Eu ainda estou no 1º ano do Ensino Médio, mas já me preocupo muito com isso.
Eu pretendo fazer Engenharia Mecânica, mas, no estado onde eu vivo, a universidade federal não tem esse curso na capital (onde eu moro), tem somente no inteiror do estado e ainda faz muito pouco tempo que o curso foi implantado lá (em 2005, se não me engano).
É muito ruim isso, pois o custo de vida no interior é mais caro do que na cidade grande, sem contar também que muitas pessoas são impedidas pelos familiares de ir, devido a má fama que algumas cidades pequenas têm graças à grande circulação de drogas.

No meu caso, a solução que meus pais encontraram foi a de mudar de estado. Eles pretendem assim que eu terminar o Ensino Médio mudar para outra região do país, pois acreditam que isso será o melhor para meu futuro, já que lá o curso é na capital.
Mas será que isso realmente será o melhor pra mim?
Mudar de cidade, estado, afastar-me de tudo e mergulhar em um universo novo?

Acredito que o governo federal devesse pensar mais. Instalar cursos como esse na capital, pois o mercado de trabalho relacionado a esse ramo também é na capital (já que o interior do estado é todo ligado a produção agrícola). Talvez eu esteja errada ao pensar assim, não sei.

Minha única esperança é que o curso de Engenharia que eu pretendo fazer seja implantado aqui, já que aqui foi considerada "A melhor Universidade Federal do país".

domingo, 7 de setembro de 2008

feriado escroto

Que feriado escroto! Num poderia ser numa segunda-feira? Tinha de cair no domingo?

Hoje eu só lembrei que era feriado porque o google está verde e amarelo. E nem me venham com discursos moralistas dizendo que eu sou isso e aquilo. Eu quero saber quem aqui não gosta de feriado, ainda mais quando cai numa segunda ou sexta-feira.

Por hoje é isso.
Não escrevi nada de interessante, nada de legal. Não procurei nenhum vídeo ou texto engraçado pela internet.

Estou cansado e cheio de provas. Vou estudar e mais tarde, talvez, cinema pra relaxar.

Abraços

Update:
meu irmão: "porque o google tá assim? hoje é o que, brazilian day?"
e eu: "não rapaz, hoje é 7 de setembro. Independencia do Brasil"
ele: "ahhh, é mesmo, tinha esquecido"

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Verdades da engenharia e engenheiros

Bom, este post foi escrito com a ajuda do L!pp&. Pra dizer a verdade, a maioria das "verdades" foi ele quem escreveu. Eu queria ter mais pra postar, mas falta criatividade. Não basta ser idiota, tem de ser engraçado. Então, se você conseguir pensar em mais alguma coisa, manda ae! eng.engenheiro@gmail.com

1 - Dizem que em terra de cego quem tem um olho é rei. O ditado original é: "em qualquer terra, um engenheiro é rei"

2 - Engenheiro não aprende, relembra o que nasceu sabendo.

3 - Engenheiro não constrói, projeta.

4 - Se existe vida normal após a Engenharia? Claro que não, oras. Já olhou para seus professores?

5 - Se você errar algum dia, obviamente você não é um engenheiro.

6 - Os engenheiros falam braile.

7 - Um engenheiro é o único capaz de usar copiar e colar em uma máquina de escrever.

8 - Um engenheiro já acessou a internet através de um Atari.

"Os cientistas estudam o mundo como ele é; os engenheiros criam um mundo como ele nunca havia sido" - Theodore von Karman

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O que é ser engenheiro?

Aqui vai uma zoação que encontrei no orkut.
Pode ser que algumas meninas se sintam ofendidas, mas relaxem, é apenas uma piada.


O que é ser engenheiro? Ser engenheiro é ser que nem as putas.

1 - Você trabalha em horários estranhos (que nem as putas);
2 - Te pagam para fazer o cliente feliz (que nem as putas);
3 - Seu trabalho vai sempre além do expediente (que nem as putas);
4 - Você é mais produtivo à noite (que nem as putas);
5 - Você é recompensado por realizar as idéias mais absurdas do cliente (que nem as putas);
6 - Seus amigos se distanciam de você e você só anda com outros iguais a você (que nem as putas);
7 - Quando você vai ao encontro do cliente você precisa estar apresentável (que nem as putas), mas quando você volta parece que saiu do inferno (que nem as putas);
8 - O cliente sempre quer pagar menos e quer que você faça maravilhas (que nem as putas);
9 - Quando te perguntam em que você trabalha você tem dificuldade para explicar (que nem as putas);
10 - Se as coisas dão errado é sempre culpa sua (que nem as putas);
11 - Todo dia você acorda e diz: "Não vou passar o resto dos meus dias fazendo isso" (que nem as putas).

Curtiram? Eu ri demais lendo isso.

Abraços

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

engenharia ou letras?

Eu já escrevi sobre isso aqui?
Se não, leiam. Se sim, leiam do mesmo jeito (espero que este post complemente alguma coisa).

Acontece que eu faço exatas. Mas acho que nunca na minha vida vi um quadro com tantas letras. Acredito que nem nas aulas de português eu via tantas letras escritas num quadro só.
Na aula de quinta (ou sexta, sei lá) eu parei, olhei pro quadro e, além das letras, eu só via dois números: 4 e π. (se é que pi pode ser considerado um número)
Nessas horas eu fico nervoso. O professor escreve, escreve, escreve, escreve e demonstra sei lá o quê pra no final botar uma fórmula. A aula é mais de demonstração de como se chegar à formula do que outra coisa.
Entendo que é importante sabermos de onde vem a fórmula, mas, pra ser sincero, eu num tô nem aí pra origem dela. Tô cagando se foi Newton, Arquimedes, Tesla ou a Xuxa quem inventou a formula e como chegou lá, desde que aquilo sirva pra alguma coisa (útil!).
Outra coisa que eu não gosto é quando os professores se recusam a, na hora da prova, dizer qual é a formula. Pô, quando eu me formar e estiver projetando alguma coisa eu vou pegar um livro e ver a fórmula (ou procurar no google, sei lá). Não vou parar, deixar um projeto de lado e dizer "pqp, não posso concluir o projeto porque esqueci a fórmula de Bhaskara". Foda-se. Isso só estimula os alunos a colar. Eu quero saber quem é o cara que conclui engenharia sem fazer sequer uma cola com aquela fórmula que, mesmo respondendo trilhões de exercícios, não conseguiu decorar e o professor não libera as fórmulas.

No semestre passado eu tive um professor que deixava fazer a prova com consulta. Porra, ótimo. Para a questão ser considerada certa eu deveria apresentar os cálculos, logo, o livro não altera em nada a minha nota (a não ser que ele pegue uma questão resolvida do livro). E ele dizia isso mesmo que eu já falei aqui, que quando a gente se formar num vai projetar alguma coisa com as fórmulas que lembrar, vamos consultar livros.

Algumas pessoas dizem que "engenheiro que só dá aula é engenheiro frustrado". Não devemos generalizar, mas uma boa parte é. Esses caras que fizeram engenharia sem saber o que realmente queriam da vida e perceberam que engenharia não é pra qualquer um e, decepecionados, decidiram fuder a vida da galera. Ae, não liberam fórmula, inventam questões muito insanas, sei lá. Não fazem uma prova para testar a capacidade do aluno, mas sim pra fazer o aluno tirar uma nota baixa. No geral é esse tipo de gente que enche o quado de fórmulas, faz (quando faz) poucos exercícios e não libera fórmulas, o que ajuda a aumentar ainda mais o índice de reprovação nas engenharias.
Agora aqueles engenheiros que, além de atuar como engenheiros, dão aula só tem a acrescentar ao curso (também sem generalizar, uma boa parte é). Porque eles podem dizer aos alunos o que é importante ou não na prática, dizer ao aluno o que uma determinada área faz, indicar e opinar sobre determinada especialização... é bom isso.

Comecei falando de uma coisa e terminei em outra... tô lesado.


Abraços



"A engenharia não é apenas uma profissão aprendida, ela também é uma profissão de aprendizagem, na qual os praticantes iniciam-se estudantes e nessa condição premanecem ao longo de suas carreiras" - William L. Everitt