domingo, 21 de dezembro de 2008

perfil do engenheiro

Antes de ver isso, tentei fazer uma coisa parecida aqui no blog, mas nem deu certo. Esse recebi por e-mail há uns dias.


Basta entender os Engenheiros, amá-Los, abençoá-Los e dar graças a Deus por tê-Los criado.

1. Um Engenheiro não é prepotente, é que está rodeado de inúteis.
2. Um Engenheiro não tem o ego muito grande, o quarto é que é muito pequeno.
3. Não é que Eles queiram sempre ter a razão, os outros é que sempre
cometem algum erro.
4. A um Engenheiro, não é que lhe faltam sentimentos, os outros é que são bebês chorões.
5. Um Engenheiro não tem vida desorganizada, Ele só tem um ritmo de vida muito particular.
6. Um Engenheiro não vê o mundo, Ele o muda.
7. Um Engenheiro não é um orgulhoso arrogante, os humanos é que simplesmente não entendem isto.
8. Um Engenheiro não é um ser frio e calculista, Ele simplesmente acha divertido passar por cima de pessoas comuns.
9. Um Engenheiro não é um problemático, os usuários é que não entendem nada.
10. Um Engenheiro não é um crítico, os erros das pessoas é que são muito evidentes.
11. Um Engenheiro não é um inútil para fazer tarefas diárias, é que as pessoas comuns gastam a sua valiosa energia em coisas tolas, e um esfregão não necessita um planejamento muito complexo, e nem pode ser configurado.
12. Não é que o trabalho Os absorva, é que... do que é que eu estava falando mesmo?
13. Um Engenheiro não comete erros, apenas testa os outros para ver se estavam prestando atenção.
14. Não é que Eles se acham grande coisa, é que ELES O SÃO!

Mas, lembrem-se: mesmo seres assim tão perto da perfeição, têm lá os seus problemas...
De forma que os que não são Engenheiros devem sempre procurar compreender essas almas tristes e torturadas entre a genialidade e a incompreensão.

DEUS, ABENÇOE PLENAMENTE QUEM ESCREVEU ISTO, JÁ QUE SÓ UMA MENTE ILUMINADA PODERIA TÊ-LO FEITO...
... CLARO, A MENTE DE UM ENGENHEIRO!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

é fato!

Bom, se não fossem alguns leitores do blog com seus e-mails e dicas sobre o que escrever, é bem possível que esse blog nem existisse mais.
O texto abaixo recebi por e-mail.

Um Engenheiro morreu e chegou às portas do Céu (é sabido que os Engenheiros, por sua honestidade, sempre vão para o céu)

São Pedro procurou a ficha do Engenheiro em seus arquivos, mas, como andava um pouco desorganizado ultimamente, não a encontrou na montanha de documentos. Então, ele falou para o Engenheiro:
- Lamento, mas Seu nome não consta de minha lista...
Assim, o Engenheiro foi ter às portas do Inferno, onde Lhe deram imediatamente moradia e alojamento.
Pouco tempo se passou e o Engenheiro se cansou de sofrer as amarguras do inferno. Ele se pôs, então, a projetar e construir melhorias. Com o passar do tempo, o Inferno, já tinha ISO 9000, sistema de monitoramento de cinzas, ar condicionado, banheiros com drenagem, escadas rolantes, aparelhos eletrônicos, redes de telecomunicações, programas de manutenção preditiva, sistemas de controle visual, sistemas de detecção de incêndios, termostatos digitais, etc... E o Engenheiro passou a ter uma excelente reputação.
Um dia, Deus, estranhando a falta de reclamações que normalmente lhe chegava das bandas do Inferno, chamou o Diabo pelo telefone e perguntou desconfiado:
- Como estão vocês aí no Inferno?
- Nós estamos muito bem! Temos ISO 9000, sistema de monitoramento de cinzas, ar condicionado, banheiros com drenagem, escadas rolantes, aparelhos eletrônicos, internet, etc. Se quiser, pode me mandar um e-mail para meu endereço, que é odiabofeliz@inferno.com. E olhe que eu ainda nem sei qual será a próxima surpresa que o Engenheiro nos reserva!
- O QUÊ?! O QUÊ?! Vocês TÊM um Engenheiro aí?? Isso é um erro! Nunca deveria ter chegado aí um Engenheiro! Os Engenheiros sempre vão para o Céu; isso é o que está escrito e já está resolvido. Mande-O de volta para o Céu imediatamente!
- De jeito nenhum! Eu gostei de ter um Engenheiro na organização... E ficarei eternamente com Ele.
- Mande-O para mim ou... EU LHE PROCESSO!!...
E o Diabo, dando uma tremenda gargalhada, respondeu a Deus:
- Ah, sim?? Então, só por curiosidade, me responda: DE ONDE você TIRARÁ UM
ADVOGADO, se todos estão aqui???

FIM

(se algum estudante de direito, advogado ou qualquer coisa do tipo ler isso, não se sinta ofendido, ok?!) =]

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

deixei passar...

Ontem eu saí pra dar uma volta e no meio do caminho havia um outdoor.
Sabem o que tinha escrito?
11 de dezembro, dia do engenheiro (e do arquiteto, eu acho), além de outras coisas engrandecendo ambas as profissões.

Bom, eu não sabia disso até ver o outdoor, então deixei de postar aqui no blog. Mas agora todos nós já sabemos e... podem preparar a festa para o próximo ano =D

Abraços

sábado, 13 de dezembro de 2008

poluição sonora

Esse é um problema pelo qual, acredito, muitas pessoas passam. Querer estudar e não conseguir porque sempre tem alguém fazendo muito barulho.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Fast school

Achei outro vídeo feito pelo mesmo grupo do vídeo de ontem. Acho a crítica deles válida. Só tenho uma dúvida: cantareira é o nome de uma faculdade? Tipo... o vídeo é propaganda de alguma? Eu tentei abrir aquele site que aparece no início e no final do vídeo, mas não carregou, não.


domingo, 7 de dezembro de 2008

Quer graduar quando?

O vídeo desta postagem eu encontrei no kibeloco.
Já falei aqui que estudo numa universidade particular e sei que a maioria delas não visa formar profissionais e sim obter lucro. Dessa forma, elas vendem o diploma ao aluno consumidor.
O vídeo abaixo é sobre isso.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

os anos...

E a nota no quesito criatividade pra títulos? ZERO!
Bom... eu estava pensando em alguma coisa pra postar aqui, mas não consegui pensar em nada produtivo. Então lembrei de uma frase que vi ontem (ou anteontem) no msn.

"Engenharia: os 8 melhores anos da sua vida ou os 5 piores"

Acho que vou ficar com a pior combinação dos dois: os 8 piores anos da minha vida.

é isso =D

abraço

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

e da meia-noite até as 6?

- Pô professor, tem muito assunto pra estudar. Não dá nem tempo de estudar tudo isso.
- Sem tempo? E o que é que você faz entre a meia-noite e as 6 da manhã?
- Rapaz, antigamente eu dormia...
(a turma já gargalhando)
-... atualmente das 23 às 2 da manhã eu leio e respondo exercícios da disciplina X, paro uns 10 minutos pra fazer um lanche e depois, das 2 até as 5 da manhã, estudo a disciplina Y e então eu paro pra cochilar e depois vir pra aula.
O professor começa a gargalhar e diz:
- E você ainda tem tempo pra lanche e cochilo antes da aula? Você é um fanfarrão! Adicionem então os capítulos 9 e 10 na lista de assuntos para a prova. E boa sorte.
(a turma fica séria)
- Professor, é verdade isso?
- Lógico, você acha que eu brinco com coisa séria?


Não, isso não aconteceu. Mas já presenciei coisa parecida (bem parecida) e eu não duvido que exista professor que faça isso.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Feliz dia do...

...Engenheiro de Segurança e do Técnico em Segurança.
Também não tenho muitas informações sobre tal profissão. Acredito que seja segurança do trabalho. Caso sim, sei o que é e, definitivamente, é importante.

Anyway... parabéns pelo seu dia.
Se algum (futuro) engenheiro/técnico de segurança lê o blog, deixe seu oi nos comentários.

Abraço

terça-feira, 25 de novembro de 2008

sequelado

Sabe em desenho animado quando o personagem está morrendo de fome e vê o outro como um belo filé? Parece que o estudante de engenharia que me enviou a imagem a seguir está na mesma situação que um personagem de desenho animado, mas o problema dele é outro. O cara está estudando e escreve isso na calculadora. Já está sequelado.

Imagem do Victor, via orkut.

O resultado é zero. Isso quer dizer alguma coisa?
Se as meninas que lêem o blog não gostarem, me desculpem. Mas não posso nem fazer o equivalente pra vocês, porque o que não falta na sala de aula é marmanjo. ;]


Abraços

(sem criatividade para títulos)

Era pra eu ter escrito sobre isso alguns dias atras, mas não sei o que aconteceu, não o fiz.
Acho que esse é o mês, dentre os poucos de existência do blog, que menos posto aqui. Não mais por falta de tempo, mas por falta de paciência com a engenharia. Eu estou exausto; cansado de tudo isso.
Eu não consigo mais entrar numa sala de aula e ver as mesmas caras e ver, a cada dia que passa, novas fórmulas e conceitos. Estava sentindo uma coisa, não sabia bem o que era, até que na sexta eu estava de saída da faculdade e ouvi um cara dizer algo que pensei: "caralho, é isso que eu estou sentindo".
Sabem o que ele disse? "...quando eu chego na sala de aula não tenho vontade de dizer bom dia/boa tarde/boa noite; tenho vontade de chegar mandando todos se foderem, porque não tenho mais saco para olhar pra cara de ninguém". Ca-ra-lho. Achei isso perfeito. Infelizmente, para a manutenção da paz e da boa convivência pelos próximos semestres, não posso fazer isso. Na escola que era bom, que você podia se transferir quando quisesse, mas faculdade é uma burocracia tão grande e, se a carga horária de uma disciplina variar de uma faculdade pra outra, você pode atrasar bastante sua formatura. O lado positivo disso tudo é que, mesmo que você não perceba, você já conhece bem as pessoas. Você já sabe em quem pode confiar e com quem você pode contar quando tiver problemas (na minha situação a resposta é ninguém para as duas).

Cansei de ajudar gente a se dar bem em trabalhos e em provas. Dinheiro? Não, eu não cobro. Apenas quero ser ajudado de volta quando preciso. Recebo isso? Quase nunca.
Saco cheio dessa galera da facul, dos professores, da moça que vende o lanche e de todos os outros que me vêem apenas como uma forma de ganhar alguma coisa.
Os colegas me vêem como oportunidade de tirar boas notas quando não sabem algum assunto que sei ou tenho maior facilidade. Os professores, na maioria, só se importam com você se você for o aluno nota 10. A moça do lanche só se importa com você se você consumir bastante na cantina. Fodam-se todos. Ahh que vontade que dá de pegar uma bomba e largar naquele meio e não precisar ver mais quase nenhuma daquelas pessoas (algumas almas eu salvaria)*.

Cansei de tudo isso, que venham as férias!


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Alguns comentários:
1 - Pessoal, eu não sei tudo sobre todos os cursos, então, por favor, não me enviem e-mails pedindo pra eu falar o que um engenheiro de pesca/naval/agropecuário ou de qualquer outra área faz, o google é o melhor lugar pra você procurar isso. E também não posso dizer qual engenharia é melhor, não estou capacitado para isso. Ninguém está. Posso dar minha opinião, no máximo.
2 - Recebi alguns comentários e e-mails sobre a postagem "vontade de desistir" e muitos me disseram pra eu ter força e não desistir. Obrigado =D. Como eu disse no post, é só vontade, eu não vou desistir, não vou morrer na praia.


Abraços

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

vontade de desistir

Cacete, acho que nunca pensei tanto em desistir do curso como estou pensando agora.
Pra dizer a verdade essa é a segunda vez que penso em desistir, mas da outra vez eu realmente considerava isso. Agora eu só penso; não cheguei tão longe pra desistir, não vou morrer na praia.

Final de semestre é complicado. Talvez seja por isso que ando pensando tanto no assunto. É trabalho pra entregar, provas pra fazer (e precisando de nota), preocupação com as provas finais e com as matérias que tenho certeza que vou repetir.
E ainda tem aqueles professores que parece que vieram ao mundo apenas pra sacanear. Uns dizem: "você é um fraco e não vai passar daqui", outros dizem, com um sorriso cínico na cara: "rapaz, você é inteligente e está vacilando". Fodam-se os dois, mas eu ainda prefiro a opinião do primeiro, porque me diz o que está pensando com honestidade e me estimula a estudar e provar pra ele que eu posso sim seguir a diante.

Esta semana tive uma conversa com meus pais e abri o jogo. Disse que estou sem animo e tal... e que vou repetir uma ou duas disciplinas. Eles foram compreensivos comigo =D
Mas ainda vou tentar passar nelas, mas que o negócio tá complicado... isso tá.

Tá foda!
Engenharia é foda.


Abraços

sábado, 8 de novembro de 2008

estágio

Depois de muitos dias sem postar, aqui estou eu novamente.
Vou falar sobre um assunto que já havia prometido, mas não tive tempo para escrever sobre: estágio.

O estágio é um processo importante na formação de qualquer profissional, independente de sua área.

1° - é quando você começa a se sentir de fato um profissional
Se o estágio for bom, for um estágio de verdade, você vai começar a trabalhar na área e ver de perto o que você vai fazer depois que se formar.

2° - é o momento de perguntar e em que se pode errar
Você pode fazer merda e, no máximo, ser dispensado, sem ter de assumir grandes responsabilidades. Imagine se você, engenheiro formado, erra um cálculo e um prédio projetado por você cai. É melhor nem imaginar.

3° - MONEY!
É quando você começa a ganhar dinheiro com a profissão que escolheu pra sua vida. Não é mais aquele dinheiro fácil que os pais dão, é um dinheiro seu, pra fazer o que quiser: gastar com bebida, roupas, festas, viagens... qualquer coisa. O dinheiro é seu!

Ainda estou caçando um por aí. Eu indico a quer quiser começar a estagiar se inscrever em agências como o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola). Já fui convocado para algumas entrevistas, mas, sabe-se lá o motivo, ainda não fui chamado.

Eu não vejo nenhum dos meus colegas que já estão estagiando fazer nada de engenharia, se é que vocês me entendem. O máximo que fazem é ficar lendo apostilas, fazendo alguns cursos na empresa e trabalhando com planilhas no Excel e outro programa que esqueci o nome.
Os cursos vão engrandecer os conhecimentos, é claro. Mas essa é a única coisa negativa que vejo nisso: mais teoria. Chega de teoria e vamos fazer a engenharia da coisa. Não sei, mas acho que me sentiria frustrado ao conseguir um estágio e ter de fazer trabalho de administrador (ou aux. administrativo). Sei lá. Quando eu conseguir um eu conto a vocês como é e se gosto ou não.

Abraços

domingo, 26 de outubro de 2008

resposta

Recebi isso através de um comentário anônimo.

vale a pena vc perder no caso 2anos
para vc fazer um ensino medio tecnico de quase 5anos para Depois fazer engenharia???
ou é melhor terminar o ensino medio de 3 anos mesmos e já engressar na engenharia??
obrigada pela sua opinião desde já
abraços eng°.....

Bom, eu acho que fazendo o curso técnico você já sabe o que vai realmente fazer na área; saber com o que vai trabalhar. E nada impede de cursar ambos simultaneamente.
Se você acha que tem condições físicas, psicológicas e sei lá mais o que de cursar os dois... eu indico.

Nada mais a declarar.
Novos posts não sei quando.

Abraço a todos

Nome importa?

Depois de duas semanas sem posts, aqui vai um. Tema sugerido pela Sara Fioli.

O nome da faculdade faz diferença? Claro que sim.
Se você está em uma UF quer dizer que você se esforça nos estudos (ou tem facilidade), porque não é todo mundo que consegue entrar. O vestibular é uma peneira enorme, onde ficam os melhores (às vezes os que tem sorte). O da particular é mais fácil e depois da prova muitos desistem por falta de condições financeiras para pagar.
Nem sempre a federal é melhor que a particular (são poucos os casos, mas existem). Mas entre dois candidatos a emprego com perfis e curriculos identicos, com diferença apenas na universidade onde estudou acredito que o da federal fique.

Já participei de seleções para estágio onde a empresa selecionou apenas estudantes de 3 universidades: federal, estadual e a particular que estudo. Existem dezenas de outras, mas o nome (definitivamente) importa.

Entre duas particulares a mesma coisa. Se você estuda em uma faculdade renomada, com tradição, você tem um diferencial, mesmo suas notas sendo piores que a de uma outra pessoa de uma faculdade menos reconhecida.
Penso assim: nenhuma faculdade é boa; os alunos são. Se eu, minha turma e mais umas duas turmas fizermos besteira no mercado de trabalho a faculdade fica com o nome queimado no mercado, assim como se nós tivermos sucesso a faculdade fica reconhecida.
A festa é feita por quem está nela. Mas na hora de escolher pra qual festa ir, você escolhe aquela que tem fama de ser a melhor.
A faculdade é assim também.

A diferença é que a faculdade demora mais e interfere no seu futuro profissional.
Se você for participar de uma seleção de emprego pode ser eliminado só na analise do currículo por culpa da universidade. É ruim, mas é um fato que temos de aceitar.

Abraços

domingo, 12 de outubro de 2008

quanta hostilidade!

Eu não sei o que anda acontecendo. Antes eu não recebia e-mails com críticas negativas com relação ao blog. Atualmente recebo. Não que eu ache isso ruim, mas existem críticas e críticas. Algumas das que recebo são ofensivas! Imagina se soubessem quem eu sou. Meu orkut ia estar lotado de xingamentos. Podem mandar e-mails à vontade, mas botem um e-mail com o qual eu possa me comunicar com você. Críticas construtivas, por favor.

Recebi e-mail assinado por "eu mesmo", de e-mail "vaitomarnocu@yahoo.com.br". O e-mail é de uma menina que se sente ofendida porque no blog eu exalto a engenharia, diminuo outros cursos e que eu sou sei lá o quê. Sobre diminuir a importância de outros cursos eu já até falei aqui. Exaltar a engenharia?? O blog é feito por um futuro engenheiro para engenheiros (as) e futuros engenheiros (as).
Vou tentar parar de responder a comentários fazendo posts, mas é que esse eu tinha de responder e não tinha como.

Menina do e-mail: me adiciona no msn (eng.engenheiro@gmail.com) e eu terei o maior prazer em discutir com você sobre Karl Marx. Acredite, eu sei bastante. Eu leio livros de diversos tipos e áreas, não sou nenhum psicopata interessado em passar o resto de meus dias fazendo milhares de contas. Às vezes eu paro na livraria pra ler livros de direito, medicina e psicologia. Não compro nenhum deles, mas passo um tempo lendo (às vezes fazendo cara de intelectual hehe). E eu acesso a internet.
Seu pai e seu namorado deram risada lendo o blog porque eles são engenheiros, sabem do que eu estou falando e certamente se identificaram com algumas histórias. Se você fosse engenheira, iria curtir também. Sobre o fato de eu me tornar um profissional de merda só porque eu tenho esse blog... prefiro nem comentar.

Abraços

Feliz dia do...

Bom, hoje é dia do engenheiro agrônomo.
E dia 27 é dia do engenheiro agrícola.
Não conheço nenhum, não sei o que fazem... devem trabalhar na EMBRAPA.

Feliz dia do engenheiro agrônomo/agrícola pra vocês.

Abraços

curso tecnológico ou engenharia?

Mais um feriado num domigo. =/
Feriado no domingo não é feriado.

Recebi essa dica de post através de um comentário.
O que é melhor, fazer um curso tecnológico ou a graduação plena?
Se você gosta da prática e não abre mão do diploma de nível superior... curso tecnológico é pra você. Se você gosta da parte teórica, graduação plena. Se gosta dos dois, eu indico fazer um curso técnico na área desejada e a graduação plena.

O curso tecnológico tem menor duração (de 2 a 3,5 anos) e desde o início você já mete a mão na massa. Vê o mínimo de teoria e começa a fazer alguma coisa de verdade. Não é como na engenharia, que você vê teoria, teoria, teoria, teoria e, lá no final do curso, um pouco de prática. E tem outra vantagem: a cada período cursado (ou grupo de disciplinas) você recebe um certificado, em que consta que você está habilitado a trabalhar na área.
Desvantagem? Não tenho certeza, mas acredito que a remuneração é menor que a de um engenheiro. E recentemente foi aberto um concurso, no qual pessoas formadas na graduação tecnológica não podem concorrer às vagas de nível superior (isso foi deixado bem claro no jornal).

A engenharia tem duração mínima de 5 anos (acho que já vi de 4,5 anos) e, a depender do curso, você vê mais teoria que tudo. Se não conseguir um bom estágio ou se dedicar a pesquisa e desenvolvimento deprojetos dentro da faculdade, experiências práticas é o que você menos terá. A remuneração é mais alta que a de um tecnólogo e, acredito, o reconhecimento também.

Pra quem gosta de teoria e prática, curso técnico e depois (ou simultâneamente) engenharia.
No curso técnico você vai aprender muita coisa da prática e na engenharia a teoria envolvida. E também, com o curso técnico concluído fica muito mais fácil conseguir um emprego na área, o que torna possível você, além de ter boa noção do que fará quando se formar, conciliar conhecimentos vistos em sala de aula com problemas do trabalho, trazendo novas soluções.

Quem quiser complementar alguma coisa, sinta-se à vontade para enviar um e-mail.


Abraços

domingo, 5 de outubro de 2008

novas tecnologias

No Brasil existe desenvolvimento de tecnologias?
Quase sempre eu discuto com alguns colegas sobre isso. Eu penso assim: se você não é engenheiro civil, a única coisa que vai fazer é dar manutenção ou trabalhar como administrador, porque no Brasil o espaço para desenvolvimento de tecnologias é muito pequeno, existem poucos investimentos.
Um engenheiro civil pode projetar centenas de construções e realizá-las.
Um engenheiro mecânico vai dar manutenção, pois (não tenho certeza) não há muitos locais onde ele vá desenvolver um motor ou um novo sistema e trazê-lo para a realidade.
Um engenheiro eletricista, a mesma coisa do mecânico. Eu não conheco nenhum que projete alguma coisa. São professores ou dão manutenção/são responsáveis por alguns sistemas.
Engenheiro de produção? Administrador.
Engenheiro químico... é, esse tem o que fazer.
Eu não conheço todas as engenharias e nem suas áreas de atuação, portanto não posso afirmar nada com certeza, mas eu penso mais no meu curso.

Sendo assim, pra que porra eu tô fazendo engenharia? Se eu for trabalhar numa multinacional eu vou atuar como administrador. Se der sorte (e muuita) posso conseguir uma tranferência para a sede (em outro país), onde as coisas realmente acontecem, onde os problemas de engenharia se encontram.

Eu devia ter feito administração... ou não, sei lá. O prestígio (e salário) que eu vou ter como administrador-engenheiro com certeza vai ser maior que o de um administrador (na maioria dos casos).

Já votei. Em branco, pra variar.
Já estudei mais. Chegou minha hora de dormir, boa noite.

"a soma do quadrado dos catetos é igual à porra da hipotenusa"

"O engenheiro é uma pessoa especial que faz com um dólar o que nunhuma pessoa comum faria com dois" - autor desconhecido

saúde mental afetada

Eu tava pensando essa semana... tá tão difícil de eu me formar que quando isso acontecer (e se acontecer!!) nem sei o que eu faço. Acho que vou tirar umas férias longas, distante de qualquer coisa que me lembre engenharia (mesmo sabendo que há engenharia em tudo). Quando for entrar no quarto do hotel e tiver de passar o cartão pra abrir a porta vou ter um ataque, pensando na engenharia que existe por tras daquele simples sistema.

Tá foda! Todo semestre tem aquela disciplina que aparece e eu penso: "pronto, vou empacar nessa porcaria de matéria".
Às vezes eu me desespero, estudo pra cacete e passo. Mas na maioria das vezes eu repito a disciplina, um saco. Milhares de vezes eu já pensei q deveria ter escolhido algo mais fácil, um curso que para me formar eu não precisasse pensar muito, apenas ter boa memória.
Há uma ligação entre as horas de sono e a saúde mental (memória, velocidade de raciocínio, etc). Mas como é que eu vou manter minha saúde mental se nem conseguir dormir direito eu consigo?
Sabe o que fiz de ontem pra hoje? Estudei. Estou aqui, acordado. Virei a noite estudando. Eu fico no dilema: ou estudo demais, sem dormir, e tiro uma nota baixa ou não estudo, durmo, e tiro uma nota baixa. Infelizmente minha mente me diz pra estudar, a saúde dela já foi afetada.

Vou me manter acordado, pois mais tarde tenho de ir votar, pra que um FDP que vai ganhar um salário bom (fora o dinheiro dos roubos) sem ter de se esforçar tanto quanto eu.

Abraços

domingo, 28 de setembro de 2008

resposta a um comentário

"Há tempos venho acompanhando seu blog e resolvir comentar.
Meu, ou você tah no primeiro ano de engenharia ou não sabe oq na verdade é o curso..
Seus posts são sempre falando de integrais e derivadas, fórmulas asuhsauhs
Como se engenharia fosse isso.. vocÊ tah no ciclo básico neh???
Amigooo, eng é mto mais q integrais múltiplas.. é buscar soluçõse para problemas inimagináveis..
Eng é não é aplicar fórmulas é pensarrrrr e põe pensar nisso.. com uma porra de fórmula na mão e sem conhecimento nenhum vc num chega em nada..
É isso ai..seu blog pode até vislumbrar os iniciantes, mas para quem é engenheiro de verdade é deprimente."



Bom, recebi esse comentário há umas duas semanas.
Eu ia responder ele logo que o recebi, mas o tempo foi passando + deixei de postar no blog + vi isso na caixa de entrada + tempo pra escrever = esse post aqui.

Não estou nos primeiros semestres e até hoje vejo milhares de derivadas e integrais. Nem sei que engenharia a leitora que enviou o comentário faz, mas a que curso usa isso do primeiro ao penúltimo semestre. No último é direito, economia... sei lá, é o mais tranquilo de todos (ou não, com um TCC pra integrar entregar).

Engenharia com certeza é muuuuito mais que apenas integrais e derivadas. Esses são meios matemáticos para achar um valor numérico e antes de poder utilizar desses meios fazemos a parte de engenharia da coisa. Temos de pensar na física e/ou na química envolvidas no processo para, enfim, chegar à parte matemática da coisa e calcular as integrais. Acontece que eu não gosto da parte matemática de tudo isso, e é disso que eu reclamo. Mas já aceitei que tenho de gostar e fazer tudo isso direito se eu quiser me tornar um bom profissional. E também porque nem sempre, dentro da sala de aula, vemos a parte "engenharia" da coisa. Ficamos muito na teoria. O que me rende assunto para um próximo post: experiências práticas / estágios.

Ahh, e pra quem escreveu o comentário... será que o blog é tão deprimente assim? Eu achei um pouco contraditório o que você escreveu: "Há tempos venho acompanhando seu blog / seu blog pode até vislumbrar os iniciantes, mas para quem é engenheiro de verdade é deprimente."
Pô, ou você não é engenheira ou então gosta de ficar deprimida, hein. Depois passa seu endereço que eu mando uns anti-depressivos, ou então me dá o n° de uma conta bancária pra eu depositar o dinheiro pra você comprar. Eu não queria escrever algum comentário sarcástico, mas não resisti.

É isso aí.
Abraços! E aguardem atualizações, só não sei quando.

sábado, 27 de setembro de 2008

história pra ninar...

...contada por um engenheiro

Recebi por e-mail e aí vai pra vocês
Eu tô muito ocupado e cansado, usando cada vez menos o computador; então me perdoem pela falta de posts.

Os Três Porquinhos contados por um Pai Engenheiro:

Era uma vez três porquinhos genéricos, P1, P2 e P3 e um Lobo Mau, por definição, LM, que vivia os atormentando.
P1 era sabido e fazia Engenharia de Automação e já era formado em Civil.
P2 era arquiteto e vivia em fúteis devaneios estéticos absolutamente desprovidos
de cálculos rigorosos.
P3 fazia Comunicação e Expressão Visual na UFSC.

LM, na Escala Oficial da ABNT, para medição da Maldade (EOMM) era Mau nível 8,75 (arredondando a partir da 3a casa decimal para cima).
LM também era um mega-investidor imobiliário sem escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn (onde "n" é um número natural e varia entre 1 e 3), visto que era de boa conformidade geológica e configuração topográfica, e ficava perto do Shopping Beira-Mar.
Mas nesse promissor perímetro P1 construiu uma casa de tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida com mecanismos automáticos e pela Back. Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de mogno que mais parecia um castelo lego tresloucado.
Enquanto P3 planejou no Autocad e montou ele mesmo, com barbantes e isopor como
fundamentos, uma cabana de palha com teto solar, e achava aquilo "o máximo".
Um dia, LM foi ate a propriedade dos suínos e disse, encontrando P3: - Uahahhahaha, corra, P3, pq vou gritar, e vou gritar e chamar o Conselho de Engenharia e Construção Civil para denunciar sua casa de palha projetada por um formando em Comunicação e Expressão Visual!
Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá os fiscais do Conselho ja haviam posto tudo abaixo. Então P3 correu para a casa de P2. Mas quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e gritando: - Abraessa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e chamar o GreenPeace, para denunciar que você usou madeira nobre de áreas não - reflorestadas e areia de praia para misturar no cimento.
Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por uma multidão ensandecida de eco-chatos que invadiram o ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando e entoando palavras de ordem.
Ao que P3 ergue P2 e os dois correm para a casa de P1. Quando chegaram na casa de P1, este os recebe e os dois caem ofegantes na sala de entrada.
P1: O que houve?
P2: LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas casas e desapropriou
os terrenos.
P3: Não temos para onde ir. E agora, que eu farei? Sou apenas um formando em
Comunicação e Expressão Visual!
Tum-tum-tum-tum-tuuummm!!!! (batidas à porta)
LM: P1, abra essa porta e assine este contrato de transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia de Santa Catarina em cima de vc!!!
Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco arquiteto e do.. do... "comunicador e expressivo visual"?) LM chamou os fiscais, e estes fizeram testes de robustez do projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas, exames de agentes físico - estressores, cálculos com muitas integrais, matrizes, e geometria analítica avançada, e nada acharam de errado. Então LM gritou e gritou pela segunda vez, e veio o GreenPeace, mas todo o projeto e implementação da casa de P1 era ecologicamente correta.
Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma irracional (porém super - comum nos contos de fada): ele pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu ate a chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.
Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o ápice, onde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do chão. Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 10 m/s²:

a) a massa de LM
b) o deslocamento no eixo "x", tomando como referencial a chaminé.
c) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão e
d) o susto que o Lobo Mau tomou!



Aos que ainda acessam o blog... abraços

terça-feira, 23 de setembro de 2008

falta de posts

Como deu pra perceber, tem um tempinho que o blog está meio abandonado.
Isso se deve a dois fatores:
1 - falta de tempo, minha vida tá uma bagunça só.
2 - falta de critividade e temas.

Não posso prometer nada, mas espero conseguir postar alguma coisa até o final de semana.

Abraços

domingo, 14 de setembro de 2008

mulheres na engenharia

Mais um texto vindo de leitores do blog. Mais uma vez, uma leitora.
Só na internet mesmo pra juntar mais mulher que homem em alguma coisa relacionada a engenharia. Segue o texto da Engenheira! que, assim como eu, prefere não se identificar.



É grande a dificuldade de namoro quando uma mulher entra em um curso de engenharia a não ser que o seu namorado seja da sua turma. Tiro por mim mesma: namorava um cara faziam alguns anos, e faz uns meses que terminei com ele, e um dos motivos é que ele dizia que meus amigos agora eram só homens. Penso que ele queria que eu dissesse: "Talvez tenha me enganado, talvez meu lugar não seja aqui...". Enganado estava ele, porque gosto tanto do meu curso que larguei outro curso na área de humanas em outra faculdade pra me dedicar cada vez mais à engenharia.

Essa mania de calcular não sei de onde vem. Acaba fazendo parte da gente, a gente pensa assim. Tudo é contadinho, sabe, aquele chope, aquela balada que você vai pagar, até as relações a gente acaba somando e diminuindo. Eu não sei, mas na nossa própria vida a gente acaba pensando matematicamente; a gente resolve problemas, a gente gosta disso, nós achamos isso difícil, mas optamos por isso e isso acaba fazendo parte da gente mesmo, tudo é número, tudo é Engenharia. Tudo isso só vem fortalecendo a certeza que tenho de que meu curso é esse. É assim que uma mulher trabalhando no mundo da engenharia às vezes é levada a se sentir. Tendo sido quase que exclusivamente desenvolvida por homens, e infelizmente isso fez com que a integração da mulher se tornasse um tanto difícil. Apesar de nossa fascinação e amor pela tecnologia, nós, como engenheiros(as) e estudantes de engenharia não somos máquinas e sim seres humanos. Uma vez que tenhamos aceitado isso, podemos examinar certas questões tidas como importantes pelas mulheres estudantes de engenharia.

Sim, continuando. A vida das mulheres na engenharia também não é tão complicada assim quanto parece, ao menos na faculdade na qual eu curso, não. As meninas da sala, em número bastante reduzido se integram de forma perfeita com todos os meninos. Sempre tem aqueles meninos metidos a engraçadinhos pro nosso lado, mas isso a gente dá um jeito e releva.

Voltando à dificuldade de arranjar namorado, essa é tão grande fora da turma, que uma de nossas coleguinhas abriu o coração e atualmente namora com um cara lá da sala. Ah, acho isso super bacana, assim o preconceito, que ainda existe, torna-se menor. Acho que pelos dois vivenciarem quase o mesmo ritmo, com os mesmo professores, precisando de um 7 pra passar, vivendo cálculo, reprovação, traumas, noites estudando... acabam se atraindo. Aliás, numa sala com uns 30 estudantes, onde a maioria é de homens, eu tenho muitas possibilidades de namorar um engenheiro. O que é mais intrigante ainda é que se o menino faz engenharia, ele curte mais ainda as meninas que fazem engenharia, porque acham elas bastante “corajosas”. Ao menos, é isso que percebo. Aquela velha história que engenharia é uma coisa meio masculinizada, o engenheiro tem que ser aquele cara barbudo, alto, vai falar pra caramba, fala grosso. E as mulheres agora que estão descobrindo “não, Engenharia é legal, também posso fazer”. Mas é uma coisa engraçada, tão poucas mulheres na Engenharia, aí tu vai lá pra Nutrição, aquele monte de mulher, tem um homem escondido, “quem é você rapaz, tá fazendo o quê aí?”, aí dizem que o cara é gay! Como assim? Porque mulher engenheira tem dificuldade pra arranja namorado, e o cara nutricionista é gay? E ainda há aquele forte preconceito relacionado à imagem das futuras engenheiras como mal-amadas, solteironas convictas e anti-sociais. Que absurdo! Porque não nunca nos viram dentro das nossas universidades. Eu, ao menos, me acho atraente e super social. Eu lembro de um comercial da Barbie que quando, ao ganhar voz, saiu dizendo que: “aula de matemática é difícil”. Isto certamente influenciou algumas meninas que brincam de Barbie. Atualmente esta boneca representa um símbolo de hiperfeminilidade: “Barbie; tudo que você quer ser”. Outro absurdo! A gente até se veste como a Barbie, a gente se arruma como a Barbie, mas ser a Barbie?! Tá é doido. Nós queremos usar nossa cabeça pra pensar e não pra por uma coroa, queremos ser engenheiras. Vai ver que pode ser por isso que temos dificuldades de arranjarmos namorados, eles querem barbies... mas sem cérebro.

Sim, outra coisa que pode ser considerado legal quando uma mulher entra na engenharia são as intimidades que a gente pega com os meninos. No começo, no iniciozinho do 1º semestre eu lembro que quando eu e uma amiga minha lá da sala a gente queria emprestar um absorvente, a
gente fazia escondendo dos meninos. Agora? Agora, é melhor nem comentar, se duvidar eles usam também. E os tapinhas nas costas? A gente leva também. Do começo pra cá a gente absorveu tantas coisas dos meninos, que acho que nada se iguala a isso, mas o que é melhor a gente não perde nossa feminilidade, todos os futuros engenheiros nos tratam com um enorme carinho, nos escutam, e assim é bem mais fácil esse número reduzido de mulheres convencerem eles a fazer algo do que eles nos convencerem. Tem horas que nós mulheres nos sentimos grandes, bem grandes, isso nos fortalece mais ainda no curso. E o futebol? Ah, nós aprendemos a jogar, sem falar no CS que aprendemos também.

Outra coisa que é legal também é a mistura de “papo de homem” e “papo de mulher”. O “papo de mulher”, é mais a assuntos amorosos, domésticos e de beleza estética. Já o “papo de homem” é sobre futebol, quantas pegou nesse fim-de-semana... Mas na engenharia acaba que se compartilha de “papo de mulher” e de “papo de homem”, aí acabamos conversando temas como futebol, política, lazeres ou assuntos relacionados ao curso, e todo mundo fica feliz. É engraçado quando a gente vai lá nos meninos e pede alguma opinião sobre algo de mulher aí eles pegam e dizem: “não tem gay aqui não menina”. Tem vez que eles pegam e falam palavrões, ai isso é meio chato, mas a gente acaba se acostumando.

É engraçado quando se juntam pra ver coisas pornôs na internet, aí a gente é obrigada a sair! Eu acho que nós, mulheres estudantes de engenharia, temos que construir um filtro. Assim, às vezes filtrar mesmo. Filtrar algumas coisas machistas que você ouve, você não pode ficar se orientando, guiando-se, pensando no que seria ser mulher pelos fatos que você ouve de seus colegas. Eu acho, porque quando eu estou conversando com algumas colegas minhas , eu me sinto sim... realmente eu tenho minha vida, eu sou mulher, tenho a minha feminilidade, as minhas relações e tal. Ah, sabe de uma coisa, acho que vou atrás de um namorado na engenharia, assim ele pode me valorizar mais, e sofrer estudando junto comigo... OU NÃO!

Engenheira!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

World Engineers' Convention

"Engenharia: inovação com responsabilidade social"

O Basil foi escolhido para sediar a terceira edição da WEC - World Engineers' Convention, o maior evento da engenharia mundial.

Um reconhecimento à importância da engenharia brasileira no cenário internacional. Pela primeira vez realizada no continente americano, espera-se que a WEC 2008 reúna mais de 5 mil profissionais e estudantes de todos os continente.

Serão realizados debates, fóruns, palestras, visitas técnicas, atividades culturais e intercâmbios, em Brasília, de 2 a 6 de dezembro de 2008.


Isso mesmo, o Engenharia é foda também traz informações úteis. ;D
Recomendo a quem puder que participe, deve ser legal. E pra isso acontecer novamente no Brasil vai demorar pra cacete.

sem o curso que quero

Segue abaixo o texto de uma leitora, a Gio Menegatti. Enjoy!


Muitas pessoas devem passar pela mesma situação que eu passo: não haver a Engenharia desejada na cidade onde mora.
Isso não se aplica só a Engenharia, mas a diversos cursos universitários que o lugar que você vive não oferece.
Eu ainda estou no 1º ano do Ensino Médio, mas já me preocupo muito com isso.
Eu pretendo fazer Engenharia Mecânica, mas, no estado onde eu vivo, a universidade federal não tem esse curso na capital (onde eu moro), tem somente no inteiror do estado e ainda faz muito pouco tempo que o curso foi implantado lá (em 2005, se não me engano).
É muito ruim isso, pois o custo de vida no interior é mais caro do que na cidade grande, sem contar também que muitas pessoas são impedidas pelos familiares de ir, devido a má fama que algumas cidades pequenas têm graças à grande circulação de drogas.

No meu caso, a solução que meus pais encontraram foi a de mudar de estado. Eles pretendem assim que eu terminar o Ensino Médio mudar para outra região do país, pois acreditam que isso será o melhor para meu futuro, já que lá o curso é na capital.
Mas será que isso realmente será o melhor pra mim?
Mudar de cidade, estado, afastar-me de tudo e mergulhar em um universo novo?

Acredito que o governo federal devesse pensar mais. Instalar cursos como esse na capital, pois o mercado de trabalho relacionado a esse ramo também é na capital (já que o interior do estado é todo ligado a produção agrícola). Talvez eu esteja errada ao pensar assim, não sei.

Minha única esperança é que o curso de Engenharia que eu pretendo fazer seja implantado aqui, já que aqui foi considerada "A melhor Universidade Federal do país".

domingo, 7 de setembro de 2008

feriado escroto

Que feriado escroto! Num poderia ser numa segunda-feira? Tinha de cair no domingo?

Hoje eu só lembrei que era feriado porque o google está verde e amarelo. E nem me venham com discursos moralistas dizendo que eu sou isso e aquilo. Eu quero saber quem aqui não gosta de feriado, ainda mais quando cai numa segunda ou sexta-feira.

Por hoje é isso.
Não escrevi nada de interessante, nada de legal. Não procurei nenhum vídeo ou texto engraçado pela internet.

Estou cansado e cheio de provas. Vou estudar e mais tarde, talvez, cinema pra relaxar.

Abraços

Update:
meu irmão: "porque o google tá assim? hoje é o que, brazilian day?"
e eu: "não rapaz, hoje é 7 de setembro. Independencia do Brasil"
ele: "ahhh, é mesmo, tinha esquecido"

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Verdades da engenharia e engenheiros

Bom, este post foi escrito com a ajuda do L!pp&. Pra dizer a verdade, a maioria das "verdades" foi ele quem escreveu. Eu queria ter mais pra postar, mas falta criatividade. Não basta ser idiota, tem de ser engraçado. Então, se você conseguir pensar em mais alguma coisa, manda ae! eng.engenheiro@gmail.com

1 - Dizem que em terra de cego quem tem um olho é rei. O ditado original é: "em qualquer terra, um engenheiro é rei"

2 - Engenheiro não aprende, relembra o que nasceu sabendo.

3 - Engenheiro não constrói, projeta.

4 - Se existe vida normal após a Engenharia? Claro que não, oras. Já olhou para seus professores?

5 - Se você errar algum dia, obviamente você não é um engenheiro.

6 - Os engenheiros falam braile.

7 - Um engenheiro é o único capaz de usar copiar e colar em uma máquina de escrever.

8 - Um engenheiro já acessou a internet através de um Atari.

"Os cientistas estudam o mundo como ele é; os engenheiros criam um mundo como ele nunca havia sido" - Theodore von Karman

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O que é ser engenheiro?

Aqui vai uma zoação que encontrei no orkut.
Pode ser que algumas meninas se sintam ofendidas, mas relaxem, é apenas uma piada.


O que é ser engenheiro? Ser engenheiro é ser que nem as putas.

1 - Você trabalha em horários estranhos (que nem as putas);
2 - Te pagam para fazer o cliente feliz (que nem as putas);
3 - Seu trabalho vai sempre além do expediente (que nem as putas);
4 - Você é mais produtivo à noite (que nem as putas);
5 - Você é recompensado por realizar as idéias mais absurdas do cliente (que nem as putas);
6 - Seus amigos se distanciam de você e você só anda com outros iguais a você (que nem as putas);
7 - Quando você vai ao encontro do cliente você precisa estar apresentável (que nem as putas), mas quando você volta parece que saiu do inferno (que nem as putas);
8 - O cliente sempre quer pagar menos e quer que você faça maravilhas (que nem as putas);
9 - Quando te perguntam em que você trabalha você tem dificuldade para explicar (que nem as putas);
10 - Se as coisas dão errado é sempre culpa sua (que nem as putas);
11 - Todo dia você acorda e diz: "Não vou passar o resto dos meus dias fazendo isso" (que nem as putas).

Curtiram? Eu ri demais lendo isso.

Abraços

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

engenharia ou letras?

Eu já escrevi sobre isso aqui?
Se não, leiam. Se sim, leiam do mesmo jeito (espero que este post complemente alguma coisa).

Acontece que eu faço exatas. Mas acho que nunca na minha vida vi um quadro com tantas letras. Acredito que nem nas aulas de português eu via tantas letras escritas num quadro só.
Na aula de quinta (ou sexta, sei lá) eu parei, olhei pro quadro e, além das letras, eu só via dois números: 4 e π. (se é que pi pode ser considerado um número)
Nessas horas eu fico nervoso. O professor escreve, escreve, escreve, escreve e demonstra sei lá o quê pra no final botar uma fórmula. A aula é mais de demonstração de como se chegar à formula do que outra coisa.
Entendo que é importante sabermos de onde vem a fórmula, mas, pra ser sincero, eu num tô nem aí pra origem dela. Tô cagando se foi Newton, Arquimedes, Tesla ou a Xuxa quem inventou a formula e como chegou lá, desde que aquilo sirva pra alguma coisa (útil!).
Outra coisa que eu não gosto é quando os professores se recusam a, na hora da prova, dizer qual é a formula. Pô, quando eu me formar e estiver projetando alguma coisa eu vou pegar um livro e ver a fórmula (ou procurar no google, sei lá). Não vou parar, deixar um projeto de lado e dizer "pqp, não posso concluir o projeto porque esqueci a fórmula de Bhaskara". Foda-se. Isso só estimula os alunos a colar. Eu quero saber quem é o cara que conclui engenharia sem fazer sequer uma cola com aquela fórmula que, mesmo respondendo trilhões de exercícios, não conseguiu decorar e o professor não libera as fórmulas.

No semestre passado eu tive um professor que deixava fazer a prova com consulta. Porra, ótimo. Para a questão ser considerada certa eu deveria apresentar os cálculos, logo, o livro não altera em nada a minha nota (a não ser que ele pegue uma questão resolvida do livro). E ele dizia isso mesmo que eu já falei aqui, que quando a gente se formar num vai projetar alguma coisa com as fórmulas que lembrar, vamos consultar livros.

Algumas pessoas dizem que "engenheiro que só dá aula é engenheiro frustrado". Não devemos generalizar, mas uma boa parte é. Esses caras que fizeram engenharia sem saber o que realmente queriam da vida e perceberam que engenharia não é pra qualquer um e, decepecionados, decidiram fuder a vida da galera. Ae, não liberam fórmula, inventam questões muito insanas, sei lá. Não fazem uma prova para testar a capacidade do aluno, mas sim pra fazer o aluno tirar uma nota baixa. No geral é esse tipo de gente que enche o quado de fórmulas, faz (quando faz) poucos exercícios e não libera fórmulas, o que ajuda a aumentar ainda mais o índice de reprovação nas engenharias.
Agora aqueles engenheiros que, além de atuar como engenheiros, dão aula só tem a acrescentar ao curso (também sem generalizar, uma boa parte é). Porque eles podem dizer aos alunos o que é importante ou não na prática, dizer ao aluno o que uma determinada área faz, indicar e opinar sobre determinada especialização... é bom isso.

Comecei falando de uma coisa e terminei em outra... tô lesado.


Abraços



"A engenharia não é apenas uma profissão aprendida, ela também é uma profissão de aprendizagem, na qual os praticantes iniciam-se estudantes e nessa condição premanecem ao longo de suas carreiras" - William L. Everitt

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

nostalgia

Ahh, que saudade!
Saudade das minhas 1ª, 2ª...4ª séries. Período em que minhas únicas preocupações eram vencer algum colega num jogo qualquer de video game.
Época em que eu dormia a vontade, não me estressava com namorada... estudar? Só quando era obrigado por meus pais. Normalmente eu me trancava no quarto e dormia.
Antes de ir pra escola minha rotina era mais ou menos assim:
Acordava, um bom banho, café da manhã... e ia pra escola. Aprender a fazer conta de multiplicar com 2 números! hehehe Na volta, almoço e sono a tarde toda, ou então voltava pra escola, mas dessa vez pra encontrar com os amigos e jogar futebol. Enfim, me divertir.
Graças a Deus nunca tive com o que me preocupar nessa época. A única nota baixa que tirei foi na última prova de matemática da 4ª série. Até hoje lembro de uma questão: "120 minutos equivalem a quantas horas?", minha resposta: "1 hora e 20 minutos".
Mas e daí? Passei em tudo, sem preocupação, sem estudar. Só dormindo, jogando futebol, assistindo tv e brincando com o bom e velho LEGO.

Hoje me vejo desesperado. Banho? Quase na velocidade da luz! Estudar? Quase o tempo todo. E nem sempre eu consigo tirar boas notas. E sabe o que mais me estressa em tudo isso? Todas as matérias são, basicamente, a mesma coisa. Derivadas e integrais, porém com algumas formulas diferentes. Futebol? Já até esqueci como é que joga isso.
É um estresse enorme. Preocupação a todo instante. Tomar café da manhã e almoçar? Faço essas coisas na faculdade. Tomo um suco e como qualquer besteira que estiver vendendo na cantina, afinal passo mais tempo lá que em casa. Minha nota mais baixa foi 0.5, que deveria ser ZERO, mas, sabe-se lá o motivo, a nota foi 0.5.

Se eu pudesse voltar no tempo eu faria tudo novamente, porque eu posso dizer que pelo menos por um período de minha vida escolar eu me diverti. Se pudesse, faria isso tudo também no colegial, período em que me dediquei um pouco mais aos estudos (nada que se compare a agora, na faculdade), porém estudaria um pouco senão eu seria pior que já sou nos cálculos.

Não estudo tanto assim. Ainda consigo parar pra escrever pro blog e sair com a galera. Mas gostaria de poder estudar menos e conseguir tirar notas satisfatórias (leiam: boas o suficiente pra passar).

Mas escolhi engenharia. Quem mandou, né?!

Por hoje é só.
Abraços

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Ensino público

Bom, segue abaixo um texto de autoria do Igor Botelho, leitor do blog e estudante do ensino médio que pretende cursar engenharia.


ENSINO PÚBLICO

Depois que passaram as férias, uma professora de matemática foi promovida para coordenadora. Infelizmente um professor de péssima qualidade, que não sabe fazer nem conta de porcentagem entrou no lugar dessa excelente professora. Pode-se falar que poucos professores dão uma aula de boa qualidade; muitos reclamam que ganham um salário baixo e que devem trabalhar em várias escolas para poder sustentar a casa. Como, em um país como o Brasil em que muitos sobrevivem com menos de um salário mínimo, professores reclamam da falta de qualidade no ensino público, sendo que eles fazem parte desse sistema e devem investir nas suas melhores armas que é o ensino para poder reivindicar no futuro, juntamente com essas cabeças que deveriam ser formadas para ter uma visão holística do mundo, e poder ajudar a acabar com os males do planeta.
Retomando o assunto que iniciei, esta semana eu tive aulas de matemática. Aí aconteceu o cúmulo: aluno explicando matéria para a sala e o pior, para o professor. O professor não sabia multiplicar 1.113 x 100 (o resultado dele deu 11,30). Ele queria calcular inflação do período nos exercícios e sabia que estava errado, mas não aceitava a forma de como um aluno podia saber mais que o professor e ficava batendo na mesma tecla de que ele estava certo, querendo nos ensinar de maneira errada. Ele não aceitava estar errado. Fiquei puto da vida por ter explicado para todo mundo na sala, todos entenderam a lógica da matéria. Sabendo que eu estava certo nas contas, meus resultados deram certo (bateram com o gabarito do livro), depois na saída ele veio com o maior cinismo me agradecer por ter explicado a matéria, e falou que entendeu a matéria, tenho certeza que este cara está no lugar errado, ele tem que voltar pro pré e começar tudo de novo, o correto seria o professor ensinar o aluno e não o aluno ensinar o professor.

Como as pessoas que estudam em escola publica (com poucas exceções) e tem o sonho de seguirem a carreira de exatas (ou uma carreira em qualquer outra área) poderão realizar seus sonhos com a educação pública dessa maneira?

terça-feira, 19 de agosto de 2008

juros

Falta de sono também é foda. 5 horas da manhã e aqui estou eu. létisgô

Recebi um comentário no qual o autor dizia gostar do blog, exceto quando eu diminuo a importância de outros cursos para exaltar a engenharia.

Eu gostaria de receber mais e-mails/comentários desse tipo, em que os leitores dizem o que gostam e o que não gostam de ver no blog. Ajuda a melhorar. Toda crítica construtiva é bem vinda. (Estou falando sério, cliquem aqui e enviem seus comentários)
Ahh, também gostaria de receber das meninas e-mails com suas opiniões, o que acham do fato de estar num curso tipicamente masculino (entendam: que tem mais marmanjo que outra coisa).

Para ser sincero eu já pensei nisso. "Todo curso tem sua importância, senão não existiria", foi o que pensei. Mas temos de concordar que nem sempre é assim. Existem aqueles que foram criados apenas para gerar dinheiro para as universidades. Meu objetivo neste post não é falar sobre a sociedade capitalista em que vivemos, mas sim da engenharia e suas dificuldades e, para isso, às vezes é necessário fazer comparações. Vamos ao post de fato.

Bom, eu conheco gente que estuda em diversas faculdades. Na ultima terça eu estava numa faculdade aqui esperando umas pessoas. Então duas meninas (bonitas, por sinal) sentaram no mesmo banco que eu e começaram a falar da faculdade e sei lá o quê. Então uma delas disse que o professor iria ensinar na semana seguinte JUROS e que isso era muito difícil.

E eu me pergunto: o que é que tem de complicado em juros? Isso é uma coisa que a gente vê na 6ª série!

Não sei nem o curso que ela faz, mas o que é que tem de complicado nisso? É inevitável fazer uma comparação com engenharia. Nós cursamos 4 cálculos, com derivadas, integrais, séries e sei lá mais o quê, passamos nos 4 e concluimos nosso curso que não é nem um pouco simples.

Acredito que é por isso que nós, engenheiros, "dominamos" o mercado. Nós podemos assumir o lugar de contadores, administradores, professores e uma infinidade de coisas. Eu sei que não vale nem um pouco à pena passar 5 anos cursando faculdade de engenharia (sofrendo muito!) pra no final não atuar na área, mas acredito que cursando engenharia a pessoa sai com uma formação muito mais completa do que em qualquer outra área de exatas (e outras de humanas também, por que não).

No nosso curso temos noções de direito, administração, economia, meio ambiente, etc (pelo menos na universidade em que estudo sim, a partir do 7° ou 8° semestre para todas as engenharias). Será que os outros cursos têm noção de engenharia? Não preciso nem responder.


Abraços


"É a engenharia que transforma o mundo" - Isaac Asimov

sábado, 16 de agosto de 2008

crianças [02]

Recebi o comentário de um Anônimo sobre a postagem crianças.
Achei válido, porque quando estava escrevendo eu pensei em alguns dos pontos levantados.

"cara, acho o seguinte:
Quem reclama de "Crianças" na sala é sempre o pessoal que é chacota, ou só estuda e com isso fica com inveja de quem zoa pra caramba e ainda vai bem!
É o típico caso do nerdão que não passava cola no colégio!

Estudar é uma das coisas importantes do curso!

Zuar, pegar mulher, beber, CONTATOS, são outras tão importanets como!

Mas uma cosia é brincar com algum fato da aula, sei lá, um professor dando 4 espirros seguidos, outra é uma menina contando pra outro no fundo sobre como foi depois da festa com tal cara!

Nunca vi ninguem sendo expulso de sala até hoje...

Minha sala tem muito "crianção", mas é só gente boa pra caralho! "

Nem sempre é o nerdzão e/ou o alvo das piadas que se sente ofendido. E também nem sempre é esse cara o alvo das piada. Pelo que entendi na conversa com meu amigo, a galera fica no fundo da sala comediando com a cara do professor e, de brinde, atrapalha todo mundo na sala de aula.

Esse negócio de zoar do professor eu também faço. Eu tive um professor que toda hora falava "tá" ou "ok" e eu, como bom aluno, fazia altas piadas. Mas devemos tentar nos concentrar e não ficar brincando, acho que devemos focar no que queremos.
Eu sempre solto algumas piadinhas na sala de aula, nem sempre engraçadas. Acontece que é diferente eu soltar uma piada que gere um sorriso, que deixe o ambiente discontraido (mesmo que só por um instante) e ficar enchendo o saco conversando em um tom de voz alto e fazendo macaquice no fundo da sala, às vezes na frente mesmo.

Acho que é só.

Abraços

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

descobri o porquê!

Como todo mundo que tem orkut, fui visitar os profiles de quem me visitou recentemente.
Em um deles encontrei o porquê do nosso sofrimento como engenheiros.


Reza a lenda que quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre engenharia determinou que aquele saber deveria ficar restrito a um grupo muito pequeno e seleto. Mas, neste pequeno grupo, onde todos se achavam semi-deuses, já havia aquele que iria trair as determinações divinas. Então aconteceu o pior.
Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns mandamentos:

1º - Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.
2º - Não verás teu filho crescer.
3º - Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º - Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera.
5º - A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box.
6º - Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º - Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho.
8º - Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.
9º - Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º - As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que entendem de engenharia e as que não entendem. E verás graça nisso.
11º - A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te farás mais efeito.
12º - Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
13º - Terás sonhos, com engenharia, e não raro, resolveras problemas de trabalho neste período de sono.
14º - Exibirás olheiras como troféu de guerra.
15º - E, o pior: Inexplicavelmente gostarás de tudo isso!!!



Gostaram? Eu curti.
Infelizmente não sei quem criou isso, mas ficou muito legal.
Engenharia é foda. Mas o 15° mandamento está valendo.

Abraços a todos!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

crianças

Bom, eu vou escrever sobre um problema pelo qual eu já passei, mas graças a Deus, é passado.
Lembrei disso porque um amigo está passando pela mesma situação e comentou comigo.
O problema: crianções.
Os crianções são esses caras (e às vezes mulheres também) que não cresceram mentalmente. Já tem 20 anos de idade, mas mentalidade de 12.
 
Antes de entrar na faculdade eu ficava pensando como seria minha turma. Se a galera seria séria ou se seria cheia de crianções. Quando começaram as aulas eu percebi que a turma estava mais pra séria do que pra crianças. Alívio.

Mas na faculdade, independente qual seja ela, sempre tem aquela turma cheia de crianças ou então tem crianças em todas as turmas, mas nem em todas eles estão em grande quantidade. Odeio esse tipo de gente, que não cresce, que acham que ainda estão na 3ª série. Que ficam fazendo piadas do nada no meio da sala, rindo de tudo. O professor na frente explicando o assunto e eles rindo no fundo da sala sabe-se lá o porquê. E o pior, incomodando quem quer entender o assunto.

A gente tem de ficar mandando calar a boca. Tem professor que num tá nem aí, continua falando como se nada tivesse acontecendo. Outros expulsam esses caras da sala. Outros aplicam prova surpresa por causa das conversinhas... eu torço pra que isso nunca aconteça na minha turma.

Galera, quando você entra na universidade tem tomar uma postura profissional, ser ao menos um pouco mais sério. Não estamos mais no colegial. Fora da sala de aula faça o que quiser, faça qualquer merda, mas dentro da sala de aula deixem quem quer se tornar um bom profissional viver a vida em paz, façam silêncio e evitem criar problemas. Se um professor aplica uma prova surpresa só por causa das conversinhas das crianças no fundo da sala... é um problema.

Estou cursando uma matéria que não tem pre-requesitos, ou seja, quem quiser cursar, pode. Tem uma galera enorme do segundo semestre. Quando o professor começa a falar, eu só ouço a voz dele. Tem de ser assim. A disciplina é fácil, todos sabem disso, a grande maioria acabou de entrar na faculdade, mas mesmo assim tomam uma postura correta. Não é questão de idade, mas de maturidade e postura.

Se o que você quer é brincar e está cursando engenharia, escolheu a área errada. Você nem sabe ainda o que quer da vida. Aliás, sabe apenas de uma coisa: quer ganhar dinheiro fácil, só não sabe ainda como.

Abraços

meu sonho

Ca-ra-lho, tive um sonho insano. Sintomas da engenharia em alta!
Ontem fiquei estudando à noite, e depois fui dormir exausto. Deitei na cama e fiquei pensando nas disciplinas que estou cursando esse semestre, todas são FODA.
Caí no sono.
Só sei que no meu sonho eu estava estudando e não conseguia achar o valor de uma variável (que pra variar era uma letra grega). E fiquei um tempão nisso, estudando. Tentando resolver a questão. Acordei e não consegui resolver a questão. (Não lembro de que era a questão, só sei que era tão difícil que nem sonhando eu resolvi!!)
Será que nem dormindo eu consigo me livrar da engenharia? A situação tá feia. Começo de semestre eu já estou assim!

Ahh, sabem de onde estou postando hoje? Da faculdade! A aula tá chata, eu lembrei do sonho e aqui estou. Sentei no computador do canto pra ninguém me ver escrevendo pro blog. hehe

Abraços

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

This is calculus

Aqui vai mais um vídeo. Eu sei que as aulas já começaram e eu continuo sem postar, mas tenho um bom motivo: parece que esse semestre vai ser um dos piores, sendo assim, estou dedicando boa parte do meu tempo aos estudos, para conseguir me formar no menor tempo possível. Prometo que assim que eu puder e tiver criatividade, escrevo um bom post para aqueles que ainda acessam isso aqui.
O vídeo abaixo é de uma música que algum maluco americano fez. A letra da música é gigantesca, eu não vou traduzir. Se você sabe inglês, ótimo. Se não sabe, procure um tradutor no google.
Vai uma dica: estude inglês hard, é necessário. Atualmente nem é tão caro assim um curso de inglês. Mas, se ainda assim você não pode pagar por isso, tente passar um tempo juntando dinheiro, tente conversar com o gerente/diretor/dono de algum curso de inglês pra tentar conseguir uma bolsa ou um bom desconto.







Abraços 

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

volta às aulas

Porra! Hoje foi o primeiro dia de aula.
Mas logo no primeiro dia de aula os dois professores faltam!! Vai TNC!
Não que eu estivesse afim de assistir aula, mas se eu levanto de minha cama pra ir até a faculdade (e vou até lá), que tenha aula! Qual é... bem que eles podiam ligar pra casa de todo mundo avisando, mandar e-mail, avisar na rádio, botar propaganda na tv... sei lá. Qualquer coisa, desde que eu não tivesse de ir pra faculdade.
Foi bom pra encontrar a galera, mas eu podia vê-los amanhã. Não morreria de saudades. Voltei pra casa e... tentei dormir, mas não consegui.
Na escola eu adorava quando um professor faltava, ficava rezando pra isso. Pra ter um engarrafamento escroto e o professor ficar preso nele por umas 3 ou 4 horas. Eu ficava pirado quando o professor faltava todas as aulas anteriores e no horário da minha (principalmente se fosse o último tempo) ele chegava. É de matar isso.
Como não tive aula ainda, nem sei sobre o que falar. 
Vamos ver aí no decorrer da semana.
Abraços engenheiros e engenheiras.

domingo, 3 de agosto de 2008

o que realmente faz... [02]

Sacanear os outros todo mundo gosta, hein?!
O post "o que realmente faz" foi um dos que mais recebeu comentários aqui. Muitas dicas sobre o que engenheiros das mais diversas áreas fazem. Umas engenharias receberam mais comentários que outros. Vou postar aqui a maioria ou os que eu achar melhor.
Mais uma vez: não se sintam ofendidos, o objetivo é descontrair.

Létisgô

O que o é (ou faz) realmente quem é formado em engenharia...

de Computação:
- conserta computadores, instala webcams, configura o Internet Explorer... etc!

de Agronegocios:
- não é administrador e também não é agronomo, ou seja, é um peão com direito a cadeia especial.

Bioenergética:
- bóia fria. Corta cana pra fazer etanol. Cria porcos para fazer biogás com o estrume.

Agrícola:
- o peão da fazenda, que capina, que rega as plantas, conserta os tratores... e por aí vai.

Agronôma: (no post anterior está escrito 'Agronômica' - algum anônimo me informou que esse é o nome correto)
- curso onde se aprende a plantar feijão no algodão

de Produção:
- gerente do Bob's

de Petróleo e Gás:
- frentista de posto de gasolina

Elétrica:
- conserta chuveiro elétrico, televisão, rádios antigos, etc.

 
Ainda faltam muitas engenharias a serem zoadas. Pra dizer a verdade, muitas delas eu nem sabia que existiam.
Aqui tem uma lista com o nome de 95 engenharias, enviem sugestões e, como diz a desciclopédia, por favor, seja engraçado e não (apenas) idiota. E tentem escrever sobre as engenharias que ainda não foram zoadas. =D
Amanhã é dia de volta às aulas. Dia de levar maçã pra pró, encontrar novamente os coleguinhas, nos reunir no recreio pra fazer o lanchinho e esperar a mamãe me pegar na porta da escola. Hahahaha
Abraços

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Primeiro engenheiro

Bom, essa é uma propaganda de uma marca de água mineral. Não importa a água. O legal é o conteúdo da propaganda.
Não é nada sério, é só pra descontrair mesmo.
Assistam, é legal. Indicação do L!pp&, por e-mail.



quarta-feira, 30 de julho de 2008

o que realmente faz...

Depois de assistir ao filme "O homem que copiava" e de ver um taxista se denominar empresário do ramo de transportes, decidi fazer esse post nada sério.
Não se sintam ofendidos, é apenas uma forma de descontrair.

O que o é (ou faz) realmente quem é formado em engenharia...

Ambiental
- é ambientalista
de Pesca
- é pescador (duhh)
Mecânica
- conserta carro
Agronômica (o nome é esse mesmo? achei na wikipédia)
- planta milho
de Alimentos
- come e diz se a comida é boa ou não
Civil
- é pedreiro (a)
de Minas
- trabalham apenas em guerras, ativando e desativando minas
de Plásticos
- trabalham no INMETRO testando os sacos de supermercado
Sanitária
- limpa banheiros públicos
de Tecidos
- é costureiro (a)
de Segurança
- é segurança de pessoas famosas

Eu vi o nome de um monte de engenharia, mas não consegui pensar em nada.
Então... tem mais alguma engenharia pra adicionar aí? Nos comentários, por favor.

Ficou fraco o post. Prometo TENTAR melhorar no próximo.

Semana que vem começam as aulas, ou seja, (provavelmente) muita coisa pra postar.
Abraços aos que ainda acessam o site.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Ajuda

Estou precisando da ajuda de pessoas criativas pra me ajudar a escrever um post.
Se você é criativo(a) e está a fim de ajudar, me adicione no msn/orkut.

Não vou criar o tópico com a ajuda de todos, até mesmo porque depois não terá mais graça nenhuma postar aqui o que for escrito, então... se quiser apenas saber o conteúdo do post, nem adicione.

MSN: eng.engenheiro@gmail.com
Orkut: Perfil do Engenheiro!

identidade secreta

Há um tempo atrás, quando eu lia o kibeloco eu ficava pensando: "como deve ser escrever um blog desses e quase ninguém saber quem você é?".

Comecei a ler outros blogs em que os autores se identificavam por apelidos e sempre fiquei intrigado com isso.

Comecei a escrever esse blog e fui na mesma onda, me identificando por Engenheiro!. Escrevendo esse blog descobri a importância de ter uma "identidade secreta".
Você pode escrever o que quiser e vai sempre ouvir a opinião real de seus amigos/colegas. Se você não se identificar pra eles, quando o assunto do blog surgir não vai ser pra te pedir pra postar alguma coisa ou pra adicionar um blog como favorito, vai ser pra fazer um comentário positivo ou negativo a respeito do blog. E esse comentário será sincero.

Eu já ouvi de colegas de faculdade comentários bons e ruins a respeito do blog. E me senti orgulhoso ao ouvi-los, pois eram opiniões sinceras. Ninguém calou a boca ou mudou de assunto quando eu cheguei no ambiente. Continuaram com o mesmo assunto.

Quando eu indico algum texto do blog que escrevi pra alguém eu me sinto o próprio homem aranha vendendo suas fotos pro jornal.

Nada a ver, né?! E daí? haha
Tô malucão hojeee. (não, eu não fumei nada)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

que curso/faculdade?

Eu tô devendo alguns textos bons aqui. Tô escrevendo muita besteira, mas é porque eu estou de férias. Daqui a uma ou duas semanas começam as aulas (nem sei ainda, vou procurar saber) e então eu (acho que) vou ter o que escrever aqui.
Hoje vai um comentário sobre o e-mail que recebi.

Recebi o e-mail de um leitor me pedindo uma opinião sobre qual faculdade escolher dentre duas:
Uma fica perto da casa dele, mas não tem o curso que quer (eng. mecânica), mas tem engenharia metalúrgica, que ele também curte.
E a outra que fica longe, e tem eng. mecânica.

Como dito na resposta já enviada por e-mail, acho que fazer um curso que não deseja fazer apenas por comodidade é burrice.
Eu sei que estudar longe de casa pode trazer alguns problemas, até mesmo no rendimento, porque se você chega em casa cansado da "viajem", você quer logo dormir ou sei lá o que, então não estuda. Mas a pessoa tem de se esforçar pra ter o que quer na vida. Não basta ficar sentado esperando as coisas acontecerem. Se for assim é melhor jogar logo na mega-sena. Só se levanta do sofá duas vezes por semana pra ir à casa lotérica apostar, ou então faz pela internet mesmo.

Se você deseja fazer um curso não faça outro por comodidade, porque seus pais acham que é melhor ou porque alguém de sua família já é formado na área e pode conseguir um emprego bom pra você. Faça o que você achar melhor e que lhe fará mais feliz. Não vou ser hipócrita e dizer que não é pra pensar no dinheiro. Pense no dinheiro, SIM! Mas também leve em consideração o que você gosta de fazer. Tente chegar a uma boa relação prazer/dinheiro.

A engenharia que eu faço eu decidi na hora da inscrição pro vestibular. Mas é uma coisa que gosto e vou ser um cara feliz trabalhando na área.

Sei lá, cansei.
Espero que tenham entendido a idéia que eu quis passar.
Abraços

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Quem?

Esse tópico sai um pouco da engenharia, mas é mais pra demonstrar minha indignação.

Há algumas semanas eu não aguentava mais ver na televisão o caso da menina Isabella. Tinha horas que na tv aberta TODOS os canais estavam falando do assunto ao mesmo tempo. Deus salve a tv a cabo!

Atualmente eu não aguento mais ver a tal da mulher melancia e outras "mulheres fruta".
Quem é, de onde veio, pra onde vai e o que fez de notável a mulher melancia?
O que vou falar aqui eu já falei com diversas pessoas. Sempre que surge o assunto e eu dou a minha opinião acontece o seguinte: a grande maioria dos homens só fazem dizer que sou gay e as mulheres quase sempre ficam caladas ou rindo.

Porra, a mulher não faz nada da vida, apenas tem a bunda grande. Pousou na playboy e ta aí, milionária. Sinceramente, eu nunca tive nem a curiosidade de ver a revista. Já recebi e-mail, colegas já perguntaram e comentaram, mas eu nunca vi. Dia desses a mulher apareceu na tv e mostraram um show dela (se é que aquilo é show). Ela é tipo uma stripper que não tira a roupa. Fica rebolando em cima do palco, junto de um monte de marmanjo que sonha em ter uma simples transa com ela (mas que nunca vão conseguir) e que ficam tirando fotos com a camera do celular.

Existem milhares de modelos pelo mundo, a grande maioria não estudou nada também e estão por aí, multimilionárias. Mas porra, essas daí pelo menos são bonitas e tem um corpo aceitável. A da bunda grande... é uma gorda feia, que tem a bunda durinha. Pronto.

Po... eu fico indignado porque eu tenho de ralar pra caralho pra conseguir um diploma, vou trabalhar feito um condenado e não vou conseguir juntar 1 milhão. Se eu conseguir juntar esse valor vai ser depois de tanto tempo de trabalho, mas tanto tempo, que eu já vou estar velho o suficiente pra não conseguir nem gastar. Vou ter de deixar para meus filhos e netos.


Nem venham com comentários do tipo "você é gay" ou "você é invejoso"
Gay eu não sou.
Inveja? Prefivo ver assim: vontade de conseguir honestamente o dinheiro que ela tem sem ter de ralar tanto. Quem aqui não gostaria de, em alguns meses, fazer um milhão de reais?

sábado, 12 de julho de 2008

Feliz dia do...

Engenheiro Florestal e Engenheiro Sanitarista.
O dia do Engenheiro Florestal é hoje, dia 12 de julho. E o dia do Engenheiro Sanitarista é amanhã, dia 13 de julho. Dia 14 de julho é dia do Engenheiro Aqüicultor*.

Mas pra eu não criar dois tópicos ou mais, aqui vai um post só com as datas importantes do mês.
Todo mês eu vou informando os "Dia do engenheiro" do mês (os que eu souber).

Parabéns aos engenheiros florestais, sanitaristas e aqüicultores.

(Eu não achei no google muitas informações sobre 'dia do engenheiro...', então quem tiver, manda pra mim)

Abraços

*Update em 13.07.2008
De acordo com informações passadas por nossa colaboradora mais ativa, Renata Izandra ;), dia 14 de julho é dia do Engenheiro Aqüicultor. (Eu nem sabia que essa engenharia existia)
Valeu aí, Renata.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

10 mil acessos!

Éééé
10 mil acessos. Não sei se foi ontem ou hoje. Ontem eu estava sem tempo, só fiz ligar o computador pra olhar os e-mails e decidi postar sobre aquele e-mail que recebi. Nem olhei o blog.
Só sei que chegamos a 10 x 10³ acessos depois de aproximadamente 2 meses e meio de existência do blog.
Nos primeiros dias eu ficava contente com alguns acessos. Quando chegou a 100 eu fiquei felizão.

Podem dizer que é 10 mil pouco. E eu sei que tem blogs que recebem o dobro disso em um dia, mas... FODA-SÊêê. O meu é escrito para um grupo restrito de pessoas: engenheiros, engenheiras, estudantes de ensino médio que farão engenharia e os que gostariam de ser engenheiros, mas não tem coragem o suficiente para isso =]

Antes desse blog eu tive um blog de humor. Em um ano e pouco de blog eu tinha só 2.600 acessos. hahaha Hoje ele não existe mais. Não por causa dos acessos, mas porque meus interesses mudaram e principalmente porque o tempo ficou curto.
Eu gostava do blog, independente dos acessos ou qualquer outra coisa. Me divertia postar, mesmo dando trabalho.

Acho que por hoje é só.
Abraços

Os sintomas da engenharia [02]

Aqui vai um post com mais sintomas. Pra quem não leu o primeiro, aqui o link.

A síndrome do virote:
Essa é foda também. Acontece principalmente nas vésperas de provas. Você começa a estudar desesperadamente, você precisa passar na matéria. Então estuda, estuda, estuda, anoitece, e você estudando, entra a madrugada, e você estudando, o dia quase amanhecendo, e você estudando; você se torna quase um zumbi.
Quando o dia começa a amanhacer você diz: "o dia já amanheceu e eu ainda não aprendi nada!". E toma uma das seguintes decisões: dorme ou se desespera mais ainda e continua a estudar.
Mas quem disse que dá pra dormir? Os números ficam lá, rodando na cabeça. Você começa a pensar em grego, de tantas variáveis representadas por letras gregas que viu.

É foda!

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Falar grego:
Outro dia meu pai tava trabalhando e eu entrei na sala pra falar com ele. Então vi um papel na mesa, com alguma coisa escrita. Eu olhei e não consegui ler. E fiquei olhando e pensando: "pô, a letra dele tá feia, hein". Aí cheguei mais perto, virei o papel... era uma fórmula, cheia dessas letras gregas. CARALHO! Mais parecia uma palavra.
Quantas letras gregas já vi nesse meu curto tempo de engenharia? Um monte.
Vamos contar: μ - miu, α - alfa, ρ - rô, λ - lambda, β - beta, θ - teta, Δ - delta, π - pi, φ - fi, κ - capa, τ - tau, γ - gama, ε - épsilon, σ - sigma, ω - omega. (contei 15!)
Só falta agora aprender a falar, porque o alfabeto... já sei quase todo. =]

(Grego também é foda. Deve ser uma das línguas mais difíceis pra aprender a falar)

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Cálculos mentais no elevador:
Hoje eu soube do caso de um cara que, toda vez que entra no elevador faz cálculos mentais, analisando o corpo de cada pessoa, supondo a massa de cada uma delas e somando, pra ver se ultrapassa ou não o limite suportado pelo elevador. Mesmo sabendo que o valor indicado pela plaquinha tem uma margem de segurança relativamente alta.
Eu acho que isso é coisa de MALUCO. Não é coisa de engenharia não. Se bem que quando eu era mais novo fazia isso. FAZIA!

Abraço

quinta-feira, 10 de julho de 2008

qual engenharia paga melhor?

Tô há alguns dias sem postar, mas aí vai mais um post.
Recebi esse e-mail e acho que vale a pena escrever sobre isso.

"quis são os tipos de engenharia que dão muito dinheiro? eu sou de ANGOLA e gostaria que vc me desse uma opinião................que tipo de engenharia vc acha que da muito dinheiro em Angola? olha antes de responder pense bem emmmmmmmmmm............"

Qual engenharia paga melhor? Po, isso depende do profissional. Pode-se dizer aquela que tem o maior salário inicial, mas daí pra frente depende do profissional.

Qualquer profissão dá muito dinheiro ao BOM profissional.

Como diz meu pai, você pode ser aquele cara que conserta tv, mas se você faz bem seu trabalho, conserta tudo direito e trabalha honestamente, seu nome vai ser comentado. E, consequentemente, você vai ganhar dinheiro.
"consertei minha tv na eletrônica daquele cara e até hoje ela funciona sem dar nenhum defeito".
Claro que não como alguém formado em engenharia por exemplo, mas vai ter uma grana relativamente boa para a profissão que escolher.

Como não sei muito do mercado angolano, falo do Brasil.
Aqui no Brasil eu vejo duas áreas crescendo muito. Engenharia química e engenharia de controle e automação (ou mecatrônica). Principalmente a química. Então acredito que venham a dar muito dinheiro.
Já soube de estágios de eng. química pagando cerca de R$1.200,00. ESTÁGIO!!

Então cabe a você, engenheiro, escolher a área em que se sente mais confortável para trabalhar. Não vale apenas pensar no salário que vai receber. Raramente alguém que entra pensando nisso se dá bem a não ser que mude o pensamento durante a faculdade.

Por enquanto é isso que tenho a dizer sobre o assunto.
Comentem.

Abraços a todos que ainda lêem esse blog.

domingo, 6 de julho de 2008

POR QUE É QUE A GENTE É ASSIM ?

Esse texto é um artigo escrito por Ênio Padilha (www.eniopadilha.com.br). Recebi por indicação no orkut. Ele é antigo (de 2002) e pode ser que muita gente aqui já tenha lido, mas acho que a grande maioria ainda não leu.
O texto é longo, mas acreditem, vale a pena ler.
E um pedido: se possível, enviem o link a seus professores e coordenadores de curso. É bom fazer com que os responsáveis pela nossa formação leiam também.

)()()( início do copy/cola )()()(

É na Escola de Engenharia que começa a ser destruída a nossa auto-estima. É na Escola de Engenharia que começa a ser forjado o nosso comportamento autodestrutivo, nosso desprezo pelos valores da própria profissão, nosso desgosto com a nossa própria atividade profissional. É na Escola de Engenharia que nasce a nossa falta de coragem empresarial e essa submissão inaceitável aos caprichos dos clientes.

Engenheiros, Médicos, Arquitetos, Advogados, Agrônomos, Dentistas...

Uma coisa leva à outra: toda vez que, numa conversa qualquer, o assunto “comportamento no mercado” vem à tona acabamos caindo nas inevitáveis comparações de engenheiros, arquitetos e agrônomos com médicos, dentistas e advogados...

Quando me perguntam o que eu acho disso (dessa comparação de profissionais tão diferentes) respondo sempre a mesma coisa: acho que essa comparação é JUSTÍSSIMA.

Se eu, engenheiro, por qualquer motivo, tiver de ser comparado com outros profissionais, acho muito justo que seja com médicos, com dentistas ou com advogados. Afinal temos muito mais coisas em comum do que diferenças. Somos todos prestadores de serviços. Nosso produto (nosso serviço) é altamente especializado e todas essas atividades demandam profissionais com capacidade intelectual diferenciada. Ninguém chega a ser médico, advogado, dentista, agrônomo, arquiteto ou engenheiro apenas por ter um belo par de olhos, uma voz doce, algum dinheiro no banco ou um padrinho influente... A conquista de qualquer um desses títulos demanda qualidades e habilidades especiais, muito estudo e empenho (às vezes até muitos sacrifícios).

Temos, é verdade, muitas semelhanças, quando a comparação é feita no nível da qualificação. Porém, no exercício das profissões e no comportamento empresarial de cada grupo as diferenças aparecem e são enormes. Neste texto concentramos nossas reflexões sobre a formação dos profissionais de Engenharia. No entanto, nossa experiência e a convivência com milhares de arquitetos e agrônomos dos mais distantes lugares do Brasil nos permitem acreditar que os conceitos podem se estender sem problemas também para esses profissionais. Voltemos no tempo.

Voltemos ao tempo em que essa pessoa (que hoje é um engenheiro) tinha seus quinze, dezesseis anos, um ou dois anos antes do vestibular. Esse moço ou essa moça é, muito provavelmente, um dos melhores alunos da sua sala (talvez da escola). É um expoente estudantil, requisitado pelos colegas, elogiado pelos professores, respeitado pelos pais (de quem é motivo de muito orgulho) valorizado pelos parentes, pelos vizinhos, admirado pelas garotas (ou garotos).

Comparemos nosso amiguinho com o estudante de quinze ou dezesseis anos que virá a ser médico, dentista ou advogado.

Veremos quase nenhuma diferença.

É isso mesmo. Na origem, são todos iguais. Têm o mesmo perfil, a mesma história, o mesmo rendimento. Todos são brilhantes e bem sucedidos.

Vem o vestibular. Ingressa, cada qual, na faculdade que escolheu... E é aí que as diferenças começam a aparecer. Os estudantes de medicina e de odontologia são enquadrados em um ambiente novo, com pessoas que se vestem de uma maneira diferente, se comportam de uma maneira diferente e que estabelecem uma identidade visual (e, por decorrência, uma identidade psicológica) com a atividade profissional que irão exercer alguns anos depois.

Os estudantes de direito, já nos primeiros meses de escola convivem com professores que vêm para as aulas de terno, gravata, sapato social, barba feita ou bem cuidada. E o mais interessante: aqueles senhores e senhoras respeitáveis, bem vestidos e de fina educação (os professores), tratam os seus alunos por “senhor” ou “senhora”, com toda a fineza e educação que a prática profissional recomenda. E estimulam seus alunos a acreditar e se convencerem de que são superiores. Que estão se preparando para “falar com o Estado” (privilégio que não é concedido a nenhum outro profissional...). Enfim, aprendem que precisam respeitar os outros, mas aprendem, antes de tudo, que precisam exigir respeito para si.

Nos últimos anos de faculdade, estudantes de odontologia e medicina já se vestem como se médicos ou dentistas fossem. Freqüentam clínicas e atuam como profissionais na área da saúde. Assumem, enfim, um ou dois anos antes de terminada a faculdade, todo um comportamento típico de médico. De dentista.

Os estudantes de Direito, por sua vez, a partir da Segunda metade do curso, já se vestem como advogados (roupa social, sapato, eventualmente gravata e um terno ou blazer...). Mantém com os seus professores e com os seus colegas um comportamento e um vocabulário apropriados para as lides jurídicas. E, o mais importante: são tratados, pelos seus professores, como Doutor. (Dr. Fulano, termine seu relatório até a próxima aula. Dr. Sicrano, esteja preparado para a prova final, na sexta-feira.). Apesar de ainda não terem concluído o curso.

Os estudantes de engenharia, ao contrário, a partir do início do curso, a única diferença que eles conseguem perceber na faculdade, em relação ao ensino médio é o grau de dificuldade (que simplesmente quintuplica!).

Não existe nenhum estímulo a um comportamento novo, nenhuma referência, um exemplo positivo de comportamento. Nenhuma motivação para um desenvolvimento psicológico alternativo. Nenhum elemento que interfira na formação do profissional do ponto de vista da sua imagem física composta de aspectos visuais e comportamentais. A vida social, no ambiente da faculdade, é muito restrita, quando não inexistente.

Além do mais, a faculdade entra na vida desses jovens como um elemento de ruptura. Os alunos são colocados em uma condição a que eles não estavam acostumados. Estavam acostumados a tirar notas máximas com a maior facilidade e, de repente, passam a sofrer e ter grandes dificuldades para obter notas mínimas ou médias. Deixam de ser respeitados pelos seus professores que se tornam distantes e autoritários e perdem a admiração dos colegas que estão todos desesperados tentando se salvar de uma coisa que ainda não estão entendendo direito.

Não que as faculdades de medicina, direito ou odontologia sejam fáceis. Ocorre que lá os estudantes têm compensações psicológicas que os estudantes de engenharia não têm. Essas faculdades, por diversos mecanismos, inexistentes nas escolas de engenharia, dão continuidade ao amadurecimento psicológico e social do futuro profissional. E, com isto, mantêm em alta a motivação e auto-estima dos seus estudantes.

Na engenharia não existe nenhum processo de acompanhamento psicológico para aquele estudante desesperado que teve a sua carreira de sucesso estudantil subitamente interrompida (mesmo os alunos que continuam conquistando notas altas, acabam sentindo a falta do aplauso dos colegas, do respeito dos professores e da admiração coletiva). E não existe ninguém para explicar o que está acontecendo. Ninguém para dizer a este estudante que ele não é tão inepto ou incapaz como, algumas vezes os professores parecem querer provar.

É quase geral, por parte dos professores, nas escolas de engenharia, a manifestação desnecessária de superioridade intelectual, o exercício gratuito de poder e o terrorismo psicológico.

E o estudante, que entrou na faculdade no auge positivo da auto-estima, vai recebendo, ao longo de cinco anos, das mais variadas formas, uma única mensagem: “Você não é tão bom quanto você pensava que fosse !”.

Ao contrário dos estudantes de direito, medicina ou odontologia, que têm como professores, profissionais que atuam no dia-a-dia de suas atividades, os estudantes de engenharia passam cinco anos submetidos aos rigores (e, em alguns casos, caprichos) de engenheiros que não atuam, profissionalmente, como engenheiros e sim como professores, e que, portanto, não têm a vivência da atividade profissional e não têm a ciência ou a consciência das relações comerciais que vão definir o sucesso ou o fracasso dos profissionais que eles estão formando.

Como resultado disso, ao final de cinco anos, o estudante de engenharia se transforma em um engenheiro. E este engenheiro é completamente desprovido de auto-estima, de respeito próprio, de prazer profissional ou de consciência de mercado. Na metade do último semestre da faculdade, dois meses antes de receber o diploma e ser entregue aos leões do mercado, o estudante de engenharia ainda é tratado como mero es-tu-dan-te.

Em momento algum, durante a faculdade, o estudante de engenharia é tratado como engenheiro, em momento algum, durante esses cinco anos, a escola propicia a percepção da mudança de condição de estudante para a condição de profissional.

Estudantes de direito, medicina e odontologia, ao contrário, muito antes do fim da faculdade já têm uma noção razoavelmente clara das dificuldades do exercício profissional que eles irão enfrentar. Com isso vão desenvolvendo mecanismos psicológicos de defesa e saem da faculdade com maior grau de segurança. Entram no mercado profissional de cabeça erguida, com uma consciência de valor. E com todo o processo de construção da imagem profissional em andamento. Estudantes de engenharia não são estimulados a se vestir bem, nem a ter preocupações com técnicas de comunicação ou relacionamento social ou de exercício intelectual não linear. Com isso acabam não desenvolvendo habilidades gerenciais ou de relacionamento com o mercado.

Esta é uma das razões pelas quais as organizações de engenharia são, quase sempre, extremamente burocráticas e conservadoras.

Engenheiros (ao contrário de advogados, médicos e dentistas) não comandam seu ambiente de trabalho. Por mais que detenham o conhecimento e a técnica, os engenheiros são, via de regra, pouco influentes em relação ao produto final, seja uma construção, uma instalação, um empreendimento complexo ou um processo produtivo.

O mais lamentável é que os engenheiros, via de regra, só vão perceber os resultados da negligência com a imagem física, a comunicação não-verbal e o comportamento no mercado, depois de já terem acumulado muitas perdas desnecessárias (algumas das quais, infelizmente, irreversíveis).

E qual é a utilidade desse discurso? Qual a importância de se colocar este tema no papel? Porque tornar pública esta opinião, que, com certeza aborrecerá alguns segmentos? Ninguém é ingênuo a ponto de acreditar que a simples leitura deste ensaio leve um diretor de escola de engenharia, um professor, um estudante ou um profissional de engenharia a alterar o seu comportamento. O que se espera é que essas pessoas, a quem o texto é dedicado, tenham um momento de reflexão. E que a esse momento de reflexão se siga uma atitude. E que essa atitude tenha como objetivo dar um futuro melhor para a engenharia no Brasil.

A engenharia depende dos engenheiros. E os engenheiros começam a ser formados aos quinze ou dezesseis anos, ainda no ensino médio.

Eu ainda acho, como sempre achei, que o conhecimento científico que é transmitido aos estudantes durante a faculdade de engenharia é fundamental. E que o valor da engenharia está sustentado na capacidade intelectual e técnica dos seus profissionais.

No entanto, vejo como importantíssima uma nova visão, nesse processo de formação do engenheiro, que leve em consideração todo o relacionamento social dos estudantes entre si e com os seus professores. É importante que, aos estudantes, seja transmitida uma visão mais clara das relações comerciais que eles enfrentarão na vida profissional, seja na condição de profissionais autônomos, empresários ou empregados em alguma empresa.

Em qualquer um desses casos as relações sociais são elementos definitivos para o sucesso. É um “detalhe” que faz toda a diferença.

O estudante chega ao curso de Engenharia cheio de sonhos com a auto-estima elevada, transpirando confiança e auto-respeito. É muito triste que, dez ou quinze anos depois esse potencial tenha se transformado em um sujeito cabisbaixo, sem consciência de valor, destituído de auto-estima e respeito próprio. Abrindo mão da sua natural vocação de agente do desenvolvimento para ser mero instrumento de trabalho para terceiros.

Na Escola de Engenharia o engenheiro precisa ser “construído” para ser um vencedor. Precisa ser estimulado a acreditar no seu potencial. Confiar na sua inteligência. E, acima de tudo, precisa aprender a importância de manter a cabeça erguida.

)()()( fim do copy/cola )()()(