domingo, 22 de novembro de 2009

Número de engenheiros precisa quadruplicar no Brasil

Texto extraído do site do MEC.

O Brasil precisa quadruplicar o número de doutores na área de engenharia, nos próximos seis anos, para expandir o desempenho industrial e empresarial. Esta foi uma das conclusões do Fórum Brafitec, que reúne pesquisadores brasileiros e franceses em Fortaleza. O programa Brafitec é uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) com a Conferência de Diretores de Escolas e Formação de Engenheiros da França (Cdefi), que financia o intercâmbio de estudantes de engenharia entre os dois países.
“O número de doutores na área das engenharias é insuficiente para atender a demanda. O que
formamos mal substitui as aposentadorias dos núcleos de pesquisa das universidades”, disse o presidente da Capes, Jorge Guimarães. Em 2005, o Brasil formou 1.114 doutores em engenharias de um total de 8.989 titulados no mesmo ano. Terá de formar pelo menos quatro mil em 2010.

Segundo Guimarães, a velocidade do desenvolvimento de empresas e indústrias de um país depende da disponibilidade de engenheiros altamente qualificados. “Não temos falta de
qualidade, mas de quantidade”, salientou. O País tem 4.894 professores nas engenharias. São 139 cursos de doutorado, 98% dos quais em instituições públicas. “Há enorme demanda de pessoal qualificado nas áreas de energia, petróleo e gás, minas e metalurgia, automação industrial, bens de capital e muitas outras.”

A demanda é manifestada à Capes por diversas empresas e se estende a pessoal técnico de nível médio.

No Brasil, há pelo menos 13 centros de alto nível apoiados pela Capes para a formação de recursos humanos pós-graduados em engenharias nas universidades e em outras instituições. Também há a preocupação de investir em iniciativas de qualidade em várias regiões do
país. “Precisamos, de forma urgente, reforçar as ações que qualificam o ensino de matemática e ciências nos níveis fundamental e médio porque isso é decisivo na hora da formação do estudante”, constatou Guimarães.


Esse texto foi publicado há uns meses, mas achei válido postar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tem que aumentar mas COM QUALIDADE !
Se nao, nao vamos ter qualidade e é o que realmente importa !

L!pp& disse...

CARA! imagina só! qdo nos formarmos (fui pro 3º de elétrica agora!!! BEMMM! rsrs) vamos ser profissionais super requisitados sim, contanto que continuemos nos aperfeiçoando!

pensa soh, qto emprego não vai ser gerado na época da copa, olimpíada...